Michel Temer é preso

A Lava Jato no Rio prendeu Michel Temer (MDB) na manhã desta quinta-feira (21) em São Paulo; mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas; em planilhas fornecidas pelos doleiros Vinícius Claret, o Juca Bala, e Claudio Barbosa, o Toni, aparecem transferências para Altair Alves Pinto, apontado como operador do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ); segundo os doleiros, Altair era "o homem da mala" que repassava dinheiro para Cunha e para Temer; em delação, o empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, também falou em acordo sobre "pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência de Temer"

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247- A Força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro prendeu, o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) na manhã desta quinta-feira (21) em São Paulo. Agentes da Polícia Federal ainda estão empenhados nas buscas para localizar e prender os ex-ministros de Minas e Energia Moreira Franco e da Casa Civil Eliseu Padilha.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. A operação estava prevista para ser realizada ontem (20) e só não aconteceu devido a falta de confirmação sobre a localização de Temer. 

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Segundo a Polícia Federal, em delação o empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, fala em seu acordo sobre "pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência do Excelentíssimo Senhor Presidente da República Michel Temer, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear".

Com base na delação do operador do PMDB Lúcio Funaro, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), investigadores cruzaram informações e documentos fornecidos por ele com planilhas entregues à Justiça pelos doleiros Vinícius Claret, o Juca Bala, e Claudio Barbosa, o Toni, apontados pela força-tarefa como responsáveis por mandar valores para o exterior com o objetivo de beneficiar políticos e empresários.

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Nas planilhas aparecem transferências para Altair Alves Pinto, apontado como operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ). Altair foi apontado pelos doleiros como "o homem da mala" que repassava dinheiro para Eduardo Cunha e para Temer, que, em 2017, foi denunciado duas vezes por corrupção, mas comprou apoio no Congresso - parlamentares não autorizaram o Judiciário a continuar com as investigações na época.

 

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