Chanceler informal, Eduardo Bolsonaro quer guerra na Venezuela

Deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, demonstrou um novo sinal de submissão aos interesses da política externa dos EUA ao afirmar que "de alguma maneira" será necessário o "uso da força" para tirar o presidente venezuelano Nicolás Maduro do poder. Eduardo, que atua como uma espécie de chanceler informal do governo Bolsonaro, também repetiu a afirmação feita pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de que "todas as opções estavam sobre a mesa" para depor Maduro, incluindo uma intervenção militar

Chanceler informal, Eduardo Bolsonaro quer guerra na Venezuela
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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que "de alguma maneira" será necessário o "uso da força" para tirar o presidente venezuelano Nicolás Maduro do poder. Eduardo, que atua como uma espécie de chanceler informal do governo Bolsonaro, também afirmação feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma reunião realizada na Casa Branca na na semana passada e da qual ele participou, de que "todas as opções estavam sobre a mesa" para depor maduro, incluindo uma intervenção militar.

"Ninguém quer uma guerra, a guerra é ruim, se perde muitas vidas, há efeitos colaterais, mas Maduro não vai sair do poder de maneira pacífica", disse Eduardo em entrevista ao ao jornal chileno La Tercera, do Chile, durante a visita oficial de Jair Bolsonaro ao país nesta sexta-feira (22) para criar um bloco de países contrários à esquerda. "De alguma maneira, em alguma medida, em algum momento, será necessário o uso da força, porque Maduro é um criminoso", completou.

Esta não é primeira vez que Eduardo Bolsonaro defende o uso da força contra o governo venezuelano. Em fevereiro, em uma demonstração de submissão aos interesses norte-americanos – que desejam a saída de Maduro para se apoderar do petróleo do país – ele postou um vídeo, de 2017, onde em uma conversa com o opositor Roderick Navarro, dizia que "Maduro só sai à base do tiro, da bala. Eu não acredito que ele vá sair pacificamente". Aventura militar, porém, não encontra respaldo nem entre os militares que integram o governo Bolsonaro. (Leia no Brasil 247)

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Mais cedo, o parlamentar havia usado sua conta no Twitter para atacar os governos da Venezuela e de Cuba afirmando que eles eram "um câncer" e "uma metástase", respectivamente, e que que poderiam levar a América Latina a virar "uma ditadura socialista".

Confira a postagem de Eduardo Bolsonaro. 

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