MEC abre balcão de negócios que havia sido banido há mais de 20 anos

Ameaçado de exoneração, o Ministro Veléz Rodrigues apela à fisiologia parlamentar explícita para tentar se manter no cargo ao adotar as emendas parlamentares de custeio; a partir de agora, deputados e senadores poderão indicar quais as cidades que receberão ônibus escolares, dinheiro para merenda e outras despesas para estudantes; a denúncia foi feita pelo sociólogo e professor César Callegari; "É um completo rebaixamento do MEC e da política educacional", avalia o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante

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247 - Ameaçado de exoneração, o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Veléz Rodriguez, apelou à fisiologia parlamentar explícita para tentar se manter no cargo ao adotar as chamadas emendas parlamentares de custeio. Portaria sobre o tema foi assinada na última quinta-feira 21. A denúncia foi feita pelo sociólogo e professor César Callegari nas redes sociais.

A partir de agora, deputados e senadores poderão indicar quais as cidades que receberão ônibus escolares, dinheiro para merenda e outras despesas para estudantes, rompendo com uma relação republicana construída entre o Executivo e os municípios para atender as necessidades no setor. 

Na avaliação do ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, "é um completo rebaixamento do MEC e da política educacional". "O MEC construiu uma política republicana de relacionamento com prefeituras e governos de estado, através de critérios técnicos e transparentes de repasse de recursos. Este ministro que não consegue montar uma equipe, que não foi capaz de formular e lançar um único programa consistente está abrindo um balcão de negociação rebaixada e inaceitável no MEC", diz ele.

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"É preciso denunciar e a comunidade educacional precisa reagir com urgência e indignação. Nada no MEC estava funcionando e agora ele abriu a porta para o balcão do toma lá, dá cá, que o MEC nunca aceitou ou participou", defende.

Confira abaixo a denúncia feita por Callegari:

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