Ministério da Educação de Bolsonaro está à deriva
O Ministério da Educação, mergulhado em crise interna pela incompetência de seu ministro e as brigas entre facções da direita, encontra-se à deriva. Na terça-feira, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez reviu decisão anunciada no dia anterior pela pasta – sem que ele soubesse –, de não avaliar crianças em fase de alfabetização no País. Segundo especialistas em gestão, episódio expõe a falta de articulação
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247 - O Ministério da Educação, mergulhado em crise interna pela incompetência de seu ministro e as brigas entre facções da direita, encontra-se à deriva. Na terça-feira, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez reviu decisão anunciada no dia anterior pela pasta – sem que ele soubesse –, de não avaliar crianças em fase de alfabetização no País. Segundo especialistas em gestão, episódio expõe a falta de articulação.
Já foram feitas 15 demissões, em meio a medidas polêmicas e recuos. Nesta terça, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez reviu decisão anunciada no dia anterior pela pasta - sem que ele soubesse -, de não avaliar crianças em fase de alfabetização no País. Está escancarada uma crise no Ministério, que sofre de amadorismo.
O general Francisco Mamede de Brito Filho poderá ser o novo presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), que responde pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Brito Filho foi chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Nordeste e não tem experiência na área educacional.
Reportagem do jornal O Estado de São Paulo destaca que o ministro Vélez "tem tido até dificuldade de encontrar quadros para repor os espaços vagos. Nesta terça, o ex-aluno do ministro Alexandro Ferreira de Souza passou a acumular duas secretarias".
"Nas últimas semanas, Vélez chegou a anunciar dois nomes de secretários executivos e foi desautorizado pelo Palácio do Planalto", aponta o jornal.
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