Cúpula militar do governo evita falar sobre o golpe de 64

Nenhum dos 50 principais militares das Forças Armadas que integram o primeiro e o segundo escalões do governo de Jair Bolsonaro (PSL) se interessou em discutir pessoalmente ou por escrito o golpe militar de 1964, que agora completa 55 anos neste domingo (31); Bolsonaro estimulou que a data fosse comemorada nas unidades militares do país; a ONU manifestou sua posição contrária à determinação do presidente

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247 - Nenhum dos 50 principais militares das Forças Armadas que integram o primeiro e o segundo escalões do governo de Jair Bolsonaro (PSL) se interessou em discutir pessoalmente ou por escrito o golpe militar de 1964, que agora completa 55 anos neste domingo (31). Bolsonaro estimulou que a data fosse comemorada nas unidades militares do país, o que vem gerando muitas críticas de setores progressistas. A Organização das Nações Unidas (ONU) também já manifestou sua posição contrária à determinação do presidente.

Em nota enviada ao jornal Folha de S.Paulo, o Comando do Exército apenas se referiu ao golpe como "Movimento de 31 de Março", disse que ele deveria ser "enquadrado em um contexto mundial de Guerra Fria, onde dois blocos antagônicos se enfrentaram e que envolveu toda a nação brasileira, com a ativa participação das Forças Armadas".

"Como tal, deve ser estudado e melhor compreendido, levando-se em conta o contexto histórico em que está inserido", diz a nota.

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Os Comandos da Marinha e da Aeronáutica responderam por notas com conteúdo semelhante. "O comandante da Marinha está disponível para abordar assuntos ligados ao preparo e emprego da Força. Demandas de cunho político devem ser tratadas diretamente com o Ministério da Defesa", disse a Marinha. "Os questionamentos de cunho político devem ser encaminhados ao Ministério da Defesa", afirmou a FAB.

 

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