Toma lá, dá cá entre Bolsonaro e Centrão ainda não funciona bem

O governo Bolsonaro decidiu entrar no toma lá, dá cá e começou a distribuir privilégios aos deputados da direita e centro-direita, na forma de cargos de segundo escalão e verbas, em troca de votos favoráveis à Proposta de Emenda Constitucional da reforma da Previdência; até mesmo a retórica contra a "velha política" mudou; Bolsonaro diz que agora só se referirá à "política", sem qualificativo de "velha" ou "nova". Mas a iniciativa do governo ainda não prosperou

Toma lá, dá cá entre Bolsonaro e Centrão ainda não funciona bem
Toma lá, dá cá entre Bolsonaro e Centrão ainda não funciona bem (Foto: J. Batista / Câmara dos Deputados)


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247 - O governo Bolsonaro decidiu entrar no toma lá, dá cá e começou a distribuir privilégios aos deputados da direita e centro-direita, na forma de cargos de segundo escalão e verbas, em troca de votos favoráveis à Proposta de Emenda Constitucional da reforma da Previdência. Até mesmo a retórica contra a "velha política" mudou. Bolsonaro diz que agora só se referirá à "política", sem qualificativo de velha ou nova. Mas a iniciativa do governo ainda não prosperou.

"A iniciativa de distribuir cargos de segundo escalão para alavancar o apoio de partidos à reforma da Previdência dá sinais de que vai naufragar", aponta a coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo.

Os partidos de direita e centro-direita ainda não se sentem inteiramente contemplado com as ofertas do governo. "A lista de opções que chegou ao Congresso é insuficiente para atender a todas as siglas que poderiam se alinhar ao Planalto. Há mais: fatia expressiva dos postos tem vínculo com o Nordeste e não atenderia a parlamentares do Sul e Sudeste. Dirigentes de legendas dizem ainda que as negociações estão mal conduzidas, sem sinal de conclusão", informa a coluna.

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Quanto às verbas para atender às demandas das bases desses partidos fisiológicos, a opinião que circula entre os deputados é de que "a decisão de liberar R$ 10 milhões em emendas por ano pode fidelizar alguns votos, mas não todos".

O presidente da Câmara dos deputados até agora ganhou os louros pelo avanço a trancos e barrancos da tramitação da PEC, com a votação na Comissão de Constituição e Justiça e instalação da Comissão especial. Mas, aponta o Painel, os dirigentes partidários de direita e centro-direita consideram que a força de Maia "tem limites". O consenso entre esses caciques é que "ninguém vai 'comprar briga com professor e policial' só com base nos apelos do democrata" [Maia].

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