Daniel Cara: ataques a cursos de Filosofia e Sociologia são uma ideia estapafúrdia

O coordenador da Rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, rebate ataque do governo Bolsonaro aos cursos de Humanas; "Não existe curso que gere retorno econômico. Não é curso que gera retorno econômico. O que gera retorno econômico a partir da formação é o crescimento econômico", afirmou; ele também diz que a ideia de Bolsonaro contra esses cursos fere a liberdade das instituições

Daniel Cara: ataques a cursos de Filosofia e Sociologia são uma ideia estapafúrdia
Daniel Cara: ataques a cursos de Filosofia e Sociologia são uma ideia estapafúrdia (Foto: Editora 247)


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247 - O coordenador da Rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, bateu duro no governo Jair Bolsonaro após o anúncio de ataques aos cursos de filosofia e sociologia, alegando que "não geram recursos para o contribuinte".

"Não existe curso que gere retorno econômico. Não é curso que gera retorno econômico. O que gera retorno econômico a partir da formação é o crescimento econômico. Não basta ter diploma, é preciso que o mercado de trabalho tenha uma vaga para contratações", afirmou o analista em áudio.

De acordo com ele, a ideia do ministro da Educação, Abraham Weintraub, é "estapafúrdia". "Argumento falacioso. Ele quer responsabilizar a educação pela incompetência econômica do governo Bolsonaro".

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O estudioso afirmou que o governo demonstrou "enorme desconhecimento sobre a administração universitária". "As universidades públicas são administradas com o princípio de autonomia universitária, o que fortalece o princípio da liberdade de cátedra. O ministro está querendo aparecer. A proposta não tem consistência", disse. "(Fechar os cursos). Isso não vai acontecer. Mesmo as universidades privadas, que integram Prouni e recebem apoio do Fies vão permanecer com cursos de ciências humanos".

Segundo o estudioso, o governo pode até reter recursos. Mas é “muito difícil que as universidades aceitem este tipo de interferência”.

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