Defensoria diz que 20% dos presos mortos em massacre no AM não haviam sido julgados
A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) afirmou que havia 11 presos provisórios (sem julgamento) no grupo de 55 detentos mortos durante o massacre em quatro cadeias de Manaus (AM); outros 16 já estavam condenados, e 28 eram reincidentes
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247 - A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) afirmou que havia 11 presos provisórios (sem julgamento) no grupo de 55 detentos mortos durante o massacre em quatro cadeias de Manaus (AM), ocorrido entre domingo (26) e segunda-feira (27). Outros 16 já estavam condenados, e 28 eram reincidentes. A entrevista foi concedida à GloboNews.
De acordo com o defensor geral Rafael Barbosa, foi feita uma análise processual dos detentos mortos.
"Os presos [que foram mortos em 2019] estavam, realmente, com os processos em dia, com andamento atualizado, a maioria com atestado de cumprimento de pena, indicativo de que só seriam liberados em 2022 [ou] 2023. Todavia, é claro que a gente também encontra presos provisórios e é uma preocupação, porque o preso provisório ainda não foi condenado, pode ser absolvido no final do processo e ele não deveria estar no mesmo lugar que os presos definitivos", disse o defensor público.
A maioria das 55 vítimas do massacre desta semana morreu de asfixia ou golpeada por objeto perfurante. Até esta terça-feira, 16 corpos haviam sido liberados.
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