intercept indica que próxima bomba da Vaza Jato será contra a Globo

"A imprensa séria virou contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol em uma semana. O Estadão pediu a renúncia de Moro e o afastamento dos procuradores. A Veja escreveu um editorial contundente. A Folha está fazendo um trabalho importante com os diálogos, publicando reportagens de contexto absolutamente necessárias. Mas existe uma força disposta a mudar essa narrativa", aponta a newsletter do site de Glenn Greenwald. "Por enquanto nós vamos chamar só de mau jornalismo, mas talvez muito em breve tudo seja esclarecido", aponta o texto

intercept indica que próxima bomba da Vaza Jato será contra a Globo
intercept indica que próxima bomba da Vaza Jato será contra a Globo (Foto: Vincent Yu)


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247 – A newsletter deste sábado do site Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, sugere que a próxima bomba da Vaza Jato deve atingir a Globo, que vem tentando proteger o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa de Deltan Dallagnol, que forjaram a acusação contra o ex-presidente Lula e ajudaram a promover um golpe de estado em 2016 e a ascensão da extrema-direita em 2018. "Por enquanto nós vamos chamar só de mau jornalismo, mas talvez muito em breve tudo seja esclarecido. Nós já vimos o futuro, e as respostas estão lá", aponta o texto. Confira, abaixo, um trecho:

A imprensa séria virou contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol em uma semana graças às revelações do TIB. O Estadão, mesmo que ainda fortemente aliado de Curitiba, pediu a renúncia de Moro e o afastamento dos procuradores. A Veja escreveu um editorial contundente ("Moro ultrapassou de forma inequívoca a linha da decência e da legalidade no papel de magistrado.") e publicou uma capa demolidora. A Folha está fazendo um trabalho importante com os diálogos, publicando reportagens de contexto absolutamente necessárias.

Durante cinco anos, a Lava Jato usou vazamentos e relacionamentos com jornalistas como uma estratégia de pressão na opinião pública. Funcionou, e a operação passou incólume, sofrendo poucas críticas enquanto abastecia a mídia com manchetes diárias. Teve pista livre para cometer ilegalidades em nome do combate a ilegalidades. Agora, a maior parte da imprensa está pondo em dúvida os procuradores e o superministro.

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Mas existe uma força disposta a mudar essa narrativa. A grande preocupação dos envolvidos agora, com ajuda da Rede Globo – já que não podem negar seus malfeitos – é com o "hacker". E também nunca vimos tantos jornalistas interessados mais em descobrir a fonte de uma informação do que com a informação em si. Nós jamais falamos em hacker. Nós não falamos sobre nossa fonte. Nunca.

Já imaginou se toda a imprensa entrasse numa cruzada para tentar descobrir as fontes das reportagens de todo mundo? A quem serve esse desvio de rota? Por enquanto nós vamos chamar só de mau jornalismo, mas talvez muito em breve tudo seja esclarecido. Nós já vimos o futuro, e as respostas estão lá.

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A ideia é tentar nos colar a algum tipo de crime – que não cometemos e que a Constituição do país nos protege. Moro disse que somos "aliados de criminosos", em um ato de desespero. Isso não tem qualquer potencial para nos intimidar. Estamos apenas no começo.

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