Caso Grazielly: promotores atuam contra impunidade

Ministrio Pblico de SP entra na apurao da morte da menina de trs anos, atropelada por jet ski na praia de Bertioga; em entrevista ao 247, assessor da Procuradoria Geral da Justia ressalta choque pela tragdia e pela fuga de adolescente; segundo Alexandre Rocha, promotores renem esforos para determinar responsabilidades

Caso Grazielly: promotores atuam contra impunidade
Caso Grazielly: promotores atuam contra impunidade (Foto: Divulgação)


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Diego Iraheta _247 - O Ministério Público Estadual de São Paulo já começou a apuração da morte da menina Grazielly, atropelada por um jet ski em Bertioga, litoral norte de São Paulo. Promotores do estado estão chocados com a tragédia. “Até mesmo pela forma como as pessoas fugiram do local”, disse ao 247 o promotor Alexandre Rocha, assessor da Procuradoria Geral da Justiça. A embarcação era pilotada por um adolescente. O pai teria providenciado a fuga do filho do local do crime - de helicóptero.

O crime foi registrado na Delegacia de Bertioga como homicídio culposo, isto é, sem intenção de matar. “Ainda que o menor seja responsável pelo homicídio, nós temos que fazer um ofício para a Vara da Infância e Juventude detalhando as condições do ocorrido”, explicou o promotor Alexandre Rocha ao 247. A partir da análise do caso, o Ministério Público vai determinar qual a responsabilidade dos pais do menor. Afinal, ele não poderia estar pilotando o jet ski – uma vez que só maiores de 18 anos, com autorização expedida pela Capitania dos Portos, podem usar esse tipo de embarcação.

A promotora Rosana Colletta, que atua em Bertioga, foi designada para apurar responsabilidades, além da possível omissão da família do adolescente. O pai teria assegurado a fuga do filho, em vez de ter ajudado de pronto os familiares da vítima a prestar socorro à garota de três anos, atingida pelo jet ski desgovernado.

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“O Ministério Público pode colocar outros promotores da capital para ajudar a promotora [Rosana] de Bertioga”, completou o promotor Alexandre Rocha. Até sexta-feira, 24, o MP terá já uma posição oficial sobre os responsáveis pela morte de Grazielly.

O inquérito policial foi aberto na delegacia sede de Bertioga. Procurado pelo 247, o delegado Maurício Barbosa Junior informou que não vai se pronunciar para preservar a investigação. O corpo de Grazielly Almeida Lames foi enterrado na manhã desta segunda-feira, 20, em Arthur Nogueira, no interior de São Paulo.

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