Polícia Civil sabatina candidatos ao governo
Os candidatos ao governo do Distrito Federal falaram sobre segurança pública e melhores condições de trabalho na tarde de ontem (16) durante sabatina promovida pelo Sindicato dos Policiais Civis do DF. Convocação de concursados aprovados e ampliação dos quadros foram os pontos mais questionados
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Brasília 247 - Os candidatos ao governo do Distrito Federal falaram sobre segurança pública e melhores condições de trabalho na tarde de ontem (16) durante sabatina promovida pelo Sindicato dos Policiais Civis do DF. Convocação de concursados aprovados e ampliação dos quadros foram os pontos mais questionados.
O governador Agnelo Queiroz (PT) lembrou a ausência de concursos para a categoria em gestões anteriores e mencionou o grande volume de aposentadorias que ocorreu em 2010. Nas próximas semanas, segundo o candidato à reeleição, o GDF irá repor o quadro de mil aprovados no concurso da Polícia Civil e garantiu ampliar o quadro em mais mil postos no próximo mandato.
Por sua vez, Jofran Frejat (PR), que substitui José Roberto Arruda — impugnado pela Justiça Eleitoral — se comprometeu a promover a isonomia automática da categoria com a Polícia Federal e garantiu que, tendo recursos e vagas, chamará todos os aprovados em concurso público.
Rollemberg (PSB) criticou o uso político da corporação e defendeu a Medida Provisória nº650, que deve ser votada na primeira semana de outubro no Congresso Nacional. Os policiais civis do DF querem incluir uma emenda ao texto para o reconhecimento de exigência de nível superior para qualquer cargo da carreira. Desde 1996 os concursos para Polícia Civil no DF fazem essa exigência. Rollemberg se comprometeu a mobilizar a bancada do DF para a aprovação.
Luiz Pitiman (PSDB) prometeu chamar todos os concursados da PCDF e ainda fazer concurso para preencher os 3.029 cargos vagos. "Este governo poderia ter feito isso. Aí, quando precisasse, era só chamar. Mas não, porque isso é previsibilidade. E esse governo não sabe o que é planejamento", criticou.
Já Toninho do PSol, ressaltou que se for eleito, as negociações com as categorias terão começo, meio e fim. Além disso, garantiu que haverá um canal de negociação permanente.
Os candidatos também foram questionados quanto aos valores de benefícios como tíquete-alimentação e auxílio-moradia. Frejat disse que não prometeria aumentos sem conhecer o orçamento, mas se comprometeu a começar negociação ainda durante a transição de governo. Rollemberg também não prometeu aumento dos benefícios.
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