Cunha quer tirar AGU da defesa da Câmara

Em mais um capítulo do embate contra o governo, o presidente da Câmara disse que irá romper o convênio que dá à Advocacia-Geral da União a atribuição de defender a Casa em ações na Justiça; decisão ocorre depois que a instituição comandada por Luís Inácio Adams pediu ao STF a anulação da aprovação de contas de três ex-presidentes, votadas na semana passada; "Quando o assunto é interesse do governo, como patrocinar a Rose em nome do governo, a AGU faz em 24 horas. Querem se colocar como advocacia de estado e ficam como advogados do governo", atacou Eduardo Cunha

Em mais um capítulo do embate contra o governo, o presidente da Câmara disse que irá romper o convênio que dá à Advocacia-Geral da União a atribuição de defender a Casa em ações na Justiça; decisão ocorre depois que a instituição comandada por Luís Inácio Adams pediu ao STF a anulação da aprovação de contas de três ex-presidentes, votadas na semana passada; "Quando o assunto é interesse do governo, como patrocinar a Rose em nome do governo, a AGU faz em 24 horas. Querem se colocar como advocacia de estado e ficam como advogados do governo", atacou Eduardo Cunha
Em mais um capítulo do embate contra o governo, o presidente da Câmara disse que irá romper o convênio que dá à Advocacia-Geral da União a atribuição de defender a Casa em ações na Justiça; decisão ocorre depois que a instituição comandada por Luís Inácio Adams pediu ao STF a anulação da aprovação de contas de três ex-presidentes, votadas na semana passada; "Quando o assunto é interesse do governo, como patrocinar a Rose em nome do governo, a AGU faz em 24 horas. Querem se colocar como advocacia de estado e ficam como advogados do governo", atacou Eduardo Cunha (Foto: Aquiles Lins)


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Brasília 247 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), anunciou nesta segunda-feira, 10, que irá romper o convênio da Casa com a Advocacia Geral da União que dá à AGU a atribuição de defender a Câmara em ações na Justiça.

"A AGU comandada pelo governo perdeu a credibilidade para fazer a advocacia institucional para os poderes, como é de praxe. Vou romper o convênio e retirar a AGU da defesa da Câmara'', disse Cunha.

A decisão ocorre depois que a AGU pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a anulação da aprovação de contas de três ex-presidentes, votadas na semana passada pela Câmara. O pedido foi feito pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), que é representada na ação por um advogado-geral da União.

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Além disso, Cunha ficou irritado neste domingo, 9, ao não ser avisado previamente da entrada da AGU no STF para anular provas contra ele na Câmara em maio.

''Realmente pedimos a reação quando aconteceu o episódio no início de maio. Mas ele levou três meses para fazer isso? Fez na sexta, para me constranger, sem os advogados da Câmara lerem", disse Cunha.

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Para ele, o pedido deveria ter ocorrido em maio, quando, com a autorização do ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava Jato, procuradores foram até o sistema de informática da Casa e fizeram cópia do material, mas não chegaram a apreender nem levar nada do local.

"Só que quando o assunto é interesse do governo, como patrocinar a Rose em nome do governo, a AGU faz em 24 horas. Querem se colocar como advocacia de estado e ficam como advogados do governo'', atacou.

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Se o convênio com a AGU for rompido, a Câmara deverá contratar escritórios de advocacia para atuar em ações trabalhistas nos estados, já que não possui estrutura interna para acompanhar processos judiciais.

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