Dono do “posto da Lava Jato” diz que PF o ameaçou para fechar delação

Primeiro preso da operação Lava Jato, o doleiro Carlos Habib Chater diz ter sido "ameaçado" pelo ex-chefe da Polícia Federal, Márcio Anselmo, para delatar; o dono do Posto da Torre, localizado em Brasília, cumpriu um ano e sete meses de prisão em regime fechado e ficou um ano no semiaberto; "Ele disse que me envolveria com o narcotráfico, que eu ficaria mais de 20 anos na cadeia, que me livraria [da prisão] em uma semana caso eu dissesse quem eram os agentes público ou os políticos que recebiam [propina] aqui [no Posto da Torre]", conta

Primeiro preso da operação Lava Jato, o doleiro Carlos Habib Chater diz ter sido "ameaçado" pelo ex-chefe da Polícia Federal, Márcio Anselmo, para delatar; o dono do Posto da Torre, localizado em Brasília, cumpriu um ano e sete meses de prisão em regime fechado e ficou um ano no semiaberto; "Ele disse que me envolveria com o narcotráfico, que eu ficaria mais de 20 anos na cadeia, que me livraria [da prisão] em uma semana caso eu dissesse quem eram os agentes público ou os políticos que recebiam [propina] aqui [no Posto da Torre]", conta
Primeiro preso da operação Lava Jato, o doleiro Carlos Habib Chater diz ter sido "ameaçado" pelo ex-chefe da Polícia Federal, Márcio Anselmo, para delatar; o dono do Posto da Torre, localizado em Brasília, cumpriu um ano e sete meses de prisão em regime fechado e ficou um ano no semiaberto; "Ele disse que me envolveria com o narcotráfico, que eu ficaria mais de 20 anos na cadeia, que me livraria [da prisão] em uma semana caso eu dissesse quem eram os agentes público ou os políticos que recebiam [propina] aqui [no Posto da Torre]", conta (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - O doleiro Carlos Habib Chater foi o primeiro preso da Operação Lava Jato, após busca e apreensão no seu posto de combustíveis em 2014. O dono do Posto da Torre, localizado em Brasília, cumpriu um ano e sete meses de prisão em regime fechado e ficou um ano no semiaberto. Chater optou por não fazer delação premiada, mas afirma  ter sido "ameaçado" pelo ex-chefe da Polícia Federal, Márcio Anselmo, para delatar.

"Ele disse que me envolveria com o narcotráfico, que eu ficaria mais de 20 anos na cadeia, que me livraria [da prisão] em uma semana caso eu dissesse quem eram os agentes público ou os políticos que recebiam [propina] aqui [no Posto da Torre]", conta. Procurado pelo UOL, o delegado Márcio Anselmo não se manifestou sobre as acusações de Chater (veja mais informações abaixo).

A PF apontou o Posto da Torre como o "caixa eletrônico da propina". O estabelecimento começou a ser investigado em 2008, após suspeita de lavagem de dinheiro do ex-deputado José Janene (morto em 2010). Chater nega ilícitos.

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Ele cumpre pena em liberdade desde outubro, quando voltou a administrar o 'Posto da Lava Jato', como ficou conhecido. O empresário recusa a alcunha de doleiro, mas reconhece ter operado ilegalmente na conversão de moedas na década de 1980.

A Polícia Federal interceptou conversas dele com o doleiro Alberto Youssef sobre suposta lavagem de dinheiro. Chater exalta o "amigo", mas nega ter operado propina de Youssef.

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As informações são de reportagem de Nivaldo Souza no UOL.

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