Cármen Lúcia assume a Presidência da República

Antes de embarcar para o Paraguai, onde participa da reunião de Cúpula do Mercosul, Michel Temer – o mais rejeitado da história da política brasileira, transmitiu o cargo para a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia; exercício do cargo vai durar até o início da noite desta segunda-feira (18); até lá a agenda prevê audiências com ministros, embaixadores e um governador

Presidente do STF, Cármen Lúcia, durante sessão da corte em Brasília 01/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do STF, Cármen Lúcia, durante sessão da corte em Brasília 01/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: Voney Malta)


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Por Yara Aquino/Agência Brasil - Antes de embarcar, na manhã de hoje (18), para o Paraguai, onde participa da reunião de Cúpula do Mercosul, o presidente Michel Temer transmitiu o cargo para a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, na Base Aérea de Brasília. Temer retorna ao Brasil ainda hoje, no início da noite.

Na Presidência da República, Cármen Lúcia tem uma agenda de audiências com ministros, embaixadores e um governador. Pela manhã, às 11h, ela recebe o governador do Pará, Simão Jatene, o desembargador Ricardo Ferreira Nunes, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, e o procurador-geral do Estado do Pará, Ophir Cavalcante Junior.

Na agenda da tarde estão marcadas audiências com o embaixador João Gomes Cravinho, da União Europeia, e Denise Dowling; e com o embaixador da República Eslovaca no Brasil, Milan Cigán. A última audiência do dia será às 16h com a ministra da Advocacia-Geral da União, Grace Maria Mendonça, e o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.

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É a segunda vez que Cármen Lúcia assume a Presidência da República nesse período pré-eleitoral. A primeira foi em abril, quando ocupou o posto durante a viagem de Michel Temer ao Peru, para a 8ª Cúpula das Américas.

Como o cargo de vice-presidente está vago, o primeiro da linha sucessória para assumir o comando do país é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seguido do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Pela legislação eleitoral os dois poderiam se tornar inelegíveis para alguns cargos caso ocupem o comando no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições. Eles têm então optado por agendar compromissos fora do país quando o presidente Temer faz viagens internacionais.

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