CPI da Máfia das Delações vai sair

Numa reviravolta dupla e pressionados pela imprensa tradicional, deputados da base do golpe tentaram retirar as assinaturas de apoio à CPI da Máfia das Delações, mas o regimento da câmara impediu procedimento tão simples; eles foram, então, obrigados a protocolar outro requerimento - agora para impedir a instalação da CPI - mas não conseguiram assinaturas

Tacla e Moro
Tacla e Moro (Foto: Gustavo Conde)


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247 – Numa reviravolta dupla e pressionados pela imprensa tradicional, deputados da base do golpe tentaram retirar as assinaturas de apoio à CPI da Máfia das Delações, mas o regimento da câmara impediu procedimento tão simples. Eles foram, então, obrigados a protocolar outro requerimento, para impedir a instalação da CPI, mas não conseguiram assinaturas.

“Mesmo após um esforço concentrado, deputados não conseguiram o número necessário de assinaturas para impedir a instalação da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) com foco na Operação Lava Jato. Eles, no entanto, protocolaram um requerimento na Câmara com esse pedido. Após a repercussão negativa e da pressão de integrantes de juízes e procuradores, deputados voltaram atrás e decidiram retirar o apoio para a criação da CPI proposta pelo PT e que tem como objetivo investigar denúncias de irregularidades relacionadas a delações premiadas fechadas no âmbito da investigação.

Pelo regimento da Casa, no entanto, os deputados não poderiam simplesmente retirar as assinaturas, era necessário apresentar um novo requerimento, assinado por metade mais um dos deputados que haviam endossado o pedido anterior, o que dava 96 assinaturas. A coleta para o novo requerimento foi comandada pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Segundo a assessoria do parlamentar, até a tarde desta quarta-feira, 20, cerca de 90 deputados haviam assinado o documento, mas, mesmo assim, a peça foi protocolada para "marcar posição".

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