Ciro: se nada for feito, “Brasil vai para o vinagre”

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) previu um "cenário terrível" para 2019; "E não depende de mim". Ele entende que a desvalorização do real, já em curso, vai provocar pressão inflacionária no ano que vem, seja quem for o eleito. Se nada for feito "o Brasil vai para o vinagre"

Pré-candidato presidencial Ciro Gomes (PDT) em entrevista à Reuters no Rio de Janeiro 15/03/2018 REUTERS/Sergio Moraes
Pré-candidato presidencial Ciro Gomes (PDT) em entrevista à Reuters no Rio de Janeiro 15/03/2018 REUTERS/Sergio Moraes (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Em entrevista à rádio Jovem Pan, o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) previu um "cenário terrível" para 2019. "E não depende de mim". Ele entende que a desvalorização do real, já em curso, vai provocar pressão inflacionária no ano que vem, seja quem for o eleito. Se nada for feito "o Brasil vai para o vinagre". C

iro defendeu Carlos Lupi, presidente do PDT: "Lupi nunca respondeu a nenhum processo e não foi investigado por nada. Eu vou reagir a esse tipo de acusação. Eu sou limpo. Tive mil oportunidades e não aceitei. Não aceitei nem aposentadoria. Porque me comporto". A respeito de perdão judicial a Lula: "Não está nas minhas cogitações".

Criticou a oposição a Maduro na Venezuela e a posição da diplomacia brasileira alinhada com a oposição: "A oposição venezuelana é uma das coisas mais podres da América Latina". "Cuba é uma democracia"? "Não", respondeu ele: "a oposição venezuelana participou das eleições, em Cuba vigora o partido único, a oposição foi para o exílio". "Eu não sou do PT que alisa o Maduro", afirmou, mas também criticou duramente a elite brasileira por demonizar a Venezuela: "A elite brasileira pirou".

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