Debate sobre feminismo poderá estar mais presente nas eleições de 2018

A mudança na legislação em vigor nas eleições de 2018, ao assegurar 30% do fundo eleitoral para as candidaturas das mulheres, pode tornar um pouco menos desigual a disputa do voto entre homens e mulheres, diminuir as chamadas candidaturas "laranja" e colocar na agenda eleitoral a discussão do feminismo, pelas candidatas do partidos de esquerda, que veem nesse debate uma forma de enfrentar a onda conservadora que se abateu sobre o Brasil, com o golpe de 2016

A mudança na legislação em vigor nas eleições de 2018, ao assegurar 30% do fundo eleitoral para as candidaturas das mulheres, pode tornar um pouco menos desigual a disputa do voto entre homens e mulheres, diminuir as chamadas candidaturas "laranja" e colocar na agenda eleitoral a discussão do feminismo, pelas candidatas do partidos de esquerda, que veem nesse debate uma forma de enfrentar a onda conservadora que se abateu sobre o Brasil, com o golpe de 2016
A mudança na legislação em vigor nas eleições de 2018, ao assegurar 30% do fundo eleitoral para as candidaturas das mulheres, pode tornar um pouco menos desigual a disputa do voto entre homens e mulheres, diminuir as chamadas candidaturas "laranja" e colocar na agenda eleitoral a discussão do feminismo, pelas candidatas do partidos de esquerda, que veem nesse debate uma forma de enfrentar a onda conservadora que se abateu sobre o Brasil, com o golpe de 2016 (Foto: Fatima 247)


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Ceará 247 - A mudança na legislação em vigor nas eleições de 2018, ao assegurar 30% do fundo eleitoral para as candidaturas das mulheres, pode tornar um pouco menos desigual a disputa do voto entre homens e mulheres.

A dificuldade das mulheres em conseguir financiamento de campanha, reflexo da cultura machista de que a política é espaço privilegiado dos homens, é um dos aspectos que atrapalhava a maior participação feminina.

Mesmo com a regra da obrigatoriedade de 30% das vagas, nas chapas dos partidos serem ocupadas por mulheres, essas vagas muitas vezes eram ocupadas pelo que se convencionou chamar de "laranjas", ou seja mulheres que emprestavam o nome apenas para cumprir a legislação.

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Nas eleições municipais de 2016, 16.131 candidatos não tiveram nem um voto sequer – nem o próprio. De cada dez dos “sem-votos”, nove eram mulheres, totalizando 14.417 prováveis candidatas-laranjas.

Essa mudança, ao incentivar o surgimento de mais candidaturas de mulheres, poderá colocar na agenda eleitoral a discussão do feminismo, pelas candidatas do partidos de esquerda. Com várias candidatas militantes de movimentos feministas, estimuladas pela mudança na legislação, partidos como o PT e o PSOL tem tratado do assunto.

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Para as militantes a discussão da agenda de luta das mulheres é uma forma de enfrentar a onda conservadora que se abateu sobre o Brasil, com o golpe de 2016, quando se verifica não só o aumento da violência contra as mulheres, mas o ataque aos avanços políticos e sociais conquistados por décadas de luta.

Além da baixa representação política nos parlamentos (no Senado são 16% e na Câmara Federal 10,5%) e no poder executivo, para as candidatas feministas, está pautada a discussão que não basta ser mulher, mas é preciso ter consciência dos aspectos sociais e políticos da emancipação feminina. 

No Partido dos Trabalhadores, o projeto Elas por Elas que objetiva apoiar as candidaturas de mulheres vai fortalecer essa pauta, inclusive com cursos de formação para as candidatas, abordando o tema Mulheres, Luta de Classes e Desigualdades, quando serão tratadas questões como patriarcado, divisão sexual do trabalho e a luta feminista. 

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No Psol, tanto a candidata a vice-presidente da República é militante feminista, Sônia Guajajara, como a candidata a vice-governadora do Ceará, Anna Karina.

As candidatas ao parlamento também deverão priorizar o tema. A pré candidata a deputada estadual pelo Psol, Louise Santana é uma das que está tomando o assunto como prioridade. Hoje (21), ela promove a roda de conversa "Mulheres Movendo Estruturas", ás 19h, na sede partido (Avenida do Imperador, 1397 - Centro), em que um dos temas é "Os desafios do Feminismo na América Latina em 2018". 

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