Elmano critica quebra de hierarquia e interferência política do judiciário

Ao comentar, hoje (11), na Assembleia Legislativa, o caso dos dois desembargadores que entraram em desacordo quanto a uma liminar para soltura do ex-presidente Lula da Silva, o deputado estadual Elmano de Freitas criticou a interferência política nas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para o parlamentar a quebra de hierarquia e a interferência política provocam insegurança jurídica no País

Elmano critica quebra de hierarquia e interferência política do judiciário
Elmano critica quebra de hierarquia e interferência política do judiciário (Foto: Foto: Paulo Rocha)


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Ceará 247 - O deputado estadual Elmano de Freitas (PT-CE), que é advogado, foi à tribuna da Assembleia Legislativa comentar o caso dos dois desembargadores que entraram em desacordo quanto a uma liminar para soltura do ex-presidente Lula da Silva.

Elmano Freitas criticou a interferência política nas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para o parlamentar a quebra de hierarquia e a interferência política provocam insegurança jurídica no País.

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De acordo com o petista, quem quiser que o pedido de soltura seja suspenso, deve se encaminhar às instâncias superiores que podem deliberar sobre isso. “O que não é o papel de um juiz de primeira instância”, observou. Para ele, a situação não apenas ilustrou uma quebra na hierarquia no Poder Judiciário, como a interferência política nas decisões. “Isso nos dá uma sensação de insegurança jurídica que não podemos permitir que exista”, frisou.

No caso, o desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal  da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre (RS), mandou soltar Lula na manhã do domingo (08/07), o que ocasionou uma sequência de decisões divergentes.

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De acordo com Elmano Freitas, se o desembargador plantonista recebe um pedido de um advogado e o interpreta como um fato novo, ele tem toda a condição de deliberar sobre o tema. “O que não pode é um juiz que julgou o caso ‘não reconhecer’ o desembargador como competente para deliberar”, disse.

 

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