O2, de Fernando Meirelles, pagou propina a Vargas?

O juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, avalia que sim; ele descobriu que a produtora do premiado cineasta, conhecido pelo filme Cidade de Deus, pagou R$ 311 mil a uma empresa controlada pelo ex-deputado federal André Vargas, que está preso em Curitiba; "A O2 foi surpreendida nesta semana com a notícia de que havia feito um depósito na conta de uma empresa do André Vargas, ex-deputado do PT investigado pela Operação Lava Jato. Ficamos chocados com a notícia e fomos conferir. Constatamos que de fato houve um depósito para uma empresa chamada LSI, de quem desconhecíamos os sócios. A pergunta que nos colocamos foi: Como um engano deste pode ter acontecido?", disse a empresa em nota

O juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, avalia que sim; ele descobriu que a produtora do premiado cineasta, conhecido pelo filme Cidade de Deus, pagou R$ 311 mil a uma empresa controlada pelo ex-deputado federal André Vargas, que está preso em Curitiba; "A O2 foi surpreendida nesta semana com a notícia de que havia feito um depósito na conta de uma empresa do André Vargas, ex-deputado do PT investigado pela Operação Lava Jato. Ficamos chocados com a notícia e fomos conferir. Constatamos que de fato houve um depósito para uma empresa chamada LSI, de quem desconhecíamos os sócios. A pergunta que nos colocamos foi: Como um engano deste pode ter acontecido?", disse a empresa em nota
O juiz Sergio Moro, que conduz a Lava Jato, avalia que sim; ele descobriu que a produtora do premiado cineasta, conhecido pelo filme Cidade de Deus, pagou R$ 311 mil a uma empresa controlada pelo ex-deputado federal André Vargas, que está preso em Curitiba; "A O2 foi surpreendida nesta semana com a notícia de que havia feito um depósito na conta de uma empresa do André Vargas, ex-deputado do PT investigado pela Operação Lava Jato. Ficamos chocados com a notícia e fomos conferir. Constatamos que de fato houve um depósito para uma empresa chamada LSI, de quem desconhecíamos os sócios. A pergunta que nos colocamos foi: Como um engano deste pode ter acontecido?", disse a empresa em nota (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo neste sábado aponta que, para o juiz Sergio Moro, a empresa O2, do cineasta Fernando Meirelles, diretor do filme Cidade de Deus, pagou propina de R$ 311 mil ao ex-deputado André Vargas, preso na Operação Lava Jato.

"O juiz federal Sergio Moro considera que o repasse é propina porque a empresa de Vargas que recebeu o montante, a LSI Solução em Serviços Empresarias, não tem atividade nem funcionários, segundo a Receita Federal", diz a reportagem de Mario Cesar Carvalho (leia aqui).

A reportagem informa ainda que o pedido teria sido feito pelo publicitário Ricardo Hoffmann, que assim, como Vargas, está preso no Paraná. 

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Em nota, a O2 se defendeu. Leia abaixo:

A O2 foi surpreendida nesta semana com a notícia de que havia feito um depósito na conta de uma empresa do André Vargas, ex-deputado do PT investigado pela Operação Lava Jato. Ficamos chocados com a notícia e fomos conferir. Constatamos que de fato houve um depósito para uma empresa chamada LSI, de quem desconhecíamos os sócios. A pergunta que nos colocamos foi: Como um engano deste pode ter acontecido?

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Eis o fato: Há muitos anos a O2 faz filmes para a agência FCB. Em fevereiro de 2014 tínhamos um débito a ser pago para a agência, pedimos que nos enviassem a instrução para fazer o depósito e eles nos passaram os dados da LSI, que de imediato nossa equipe assumiu ser empresa ligada à FCB ou integrante do seu grupo econômico. Só agora soubemos que inadvertidamente fomos usados como intermediários de uma negociação que não nos diz respeito. Vale dizer que em todos esses anos a O2 nunca fez nenhum trabalho para a FCB ligado a contas do governo. A dívida que tínhamos com eles era relativa a filmes feitos exclusivamente para clientes privados.

A FCB divulgou uma nota à imprensa onde reconhece o erro de ter envolvido a O2 Filmes neste caso e lamenta o fato. Acreditamos que com a nota abaixo este assunto que tanto nos aborreceu vire passado. Abaixo o comunicado à imprensa enviado pela FCB e já publicado em alguns sites:

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"A FCB Brasil esclarece que solicitou o pagamento efetuado pela O2 Filmes à LSI e lamenta que a produtora tenha tido seu nome exposto por esse fato. A transferencia do crédito de fornecedor de produção a uma terceira empresa foi feita sem examinar adequadamente a propriedade dessa empresa. Esta forma de pagamento foi uma solicitação de Ricardo Hoffman à FCB, como remuneração devida a ele por um único projeto de consultoria. Ações corretivas já foram tomadas pela FCB com relação a esse fato único e isolado. Estamos à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos que forem necessários."

 

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