Para Lira Neto, Santander cedeu ao obscurantismo

"O cancelamento da exposição 'Queermuseu', em Porto Alegre, passará à história como mais um episódio a confirmar o atual cenário de obscurantismo no país. O Santander, que dizia apoiar a diversidade, dobrou-se à intolerância. O marketing pretensamente arejado não resistiu à tática do grito", diz o escritor Lira Neto; "chegamos a um tempo em que obras de arte são obrigadas a vestir burca"

"O cancelamento da exposição 'Queermuseu', em Porto Alegre, passará à história como mais um episódio a confirmar o atual cenário de obscurantismo no país. O Santander, que dizia apoiar a diversidade, dobrou-se à intolerância. O marketing pretensamente arejado não resistiu à tática do grito", diz o escritor Lira Neto; "chegamos a um tempo em que obras de arte são obrigadas a vestir burca"
"O cancelamento da exposição 'Queermuseu', em Porto Alegre, passará à história como mais um episódio a confirmar o atual cenário de obscurantismo no país. O Santander, que dizia apoiar a diversidade, dobrou-se à intolerância. O marketing pretensamente arejado não resistiu à tática do grito", diz o escritor Lira Neto; "chegamos a um tempo em que obras de arte são obrigadas a vestir burca" (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O escritor Lira Neto, autor de biografias consagradas, como as do Padre Cícero e de Getúlio Vargas, lamentou que o banco Santander tenha cedido ao obscurantismo, no caso da exposição censurada em Porto Alegre.

"Não houve incitação à pedofilia, incentivo à zoofilia. O que houve foi histeria, alimentada por doses inacreditáveis de preconceito, desinformação, moralismo, ignorância e má-fé. O que houve, também, foi a mais nítida demonstração de pusilanimidade por parte do Santander Cultural, que se rendeu ao barulho e aos faniquitos da turba e, por meio de nota xucra, endossou o atestado de retrocesso coletivo", diz ele, em sua coluna.

"O cancelamento da exposição "Queermuseu", em Porto Alegre, passará à história como mais um episódio a confirmar o atual cenário de obscurantismo no país. O Santander, que dizia apoiar a diversidade, dobrou-se à intolerância. O marketing pretensamente arejado não resistiu à tática do grito", prossegue.

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"Isso sim é indecente: chegamos a um tempo em que obras de arte são obrigadas a vestir burca."

 

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