Ghandi era gay?

Um livro que acaba de sair nos EUA afirma que sim. O grande lder pacifista indiano teria mantido trrido romance com um alemo. Revelao revolta populao da ndia.Justia do pas apela para a censura e retira livro de circulao



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Por Natália Rangel – O líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, considerado o pai da Índia moderna, era racista, bissexual e abandonou a sua mulher, Sonia, para viver com o milionário arquiteto alemão Hermann Kallenbach, de origem judaica. Quem faz este relato é o jornalista americano Joseph Lelyveld, ganhador de dois prêmios Pulitzer e ex-diretor executivo do jornal The New York Times. Ele acaba de lançar a biografia Grande Alma: Mahatma Gandhi e sua Luta pela Índia em que afirma que o líder indiano, adorado em todo o mundo, separou-se da mulher aos 39 anos (estava casado desde os 14 anos) por ter se apaixonado pelo amigo, fiel discípulo e colaborador alemão.

Em cartas às quais o jornalista teve acesso, Gandhi escreve que Kallenbach “tinha tomado conta de seu corpo” e o faz prometer que jamais “olhará para qualquer mulher com intenções impuras”. O livro, que deve ser publicado ainda neste mês, escandalizou os indianos e foi proibido no país. A obra diz que Gandhi e Kallenbach moraram juntos por dois anos em uma casa na África do Sul e que se comprometeram a “dar um ao outro, um amor como o mundo jamais vira”, segundo trechos de correspondência trocada entre os amantes. A convivência íntima chegaria ao fim em 1914, quando Gandhi parte para Índia e Kallenbach não pode acompanhá-lo devido à primeira guerra mundial. Eles permaneceriam em contato através de uma intensa troca de correspondências que duraria muitos anos. Em um outro trecho, o alemão, que se casara e tivera quatro filhos, reclama da esposa, “a mulher mais venenosa que já conhecera”. Em uma outra passagem, o autor sugere que Gandhi trocava “carícias noturnas” com adolescentes que viviam em sua comunidade. E quando esteve preso na África do Sul, ao lado de muitos negros, o líder indiano teria escrito que a população negra “não era civilizada”. A biografia narra a luta política de Gandhi e reserva uma pequena parte de suas 448 páginas à vida íntima do líder, mas é só este tema que vem sendo amplamente destacado na mídia mundial. Provocativo, o autor desce a detalhes, como contar que Gandhi mantinha apenas um retrato na cabeceira de sua cama: e era do seu companheiro alemão. “Meu livro é sobre a luta de Gandhi por justiça social, não sobre sua sexualidade. Mas ele foi um homem complicado e para conhecê-lo em sua plenitude é preciso abordar este delicado tema”, disse o escritor em entrevista ao Daily Mail

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