Economia do País cresce 0,2% no primeiro trimestre

Avanço foi em comparação com os três primeiros meses anteriores, segundo o IBGE; resultado mostra perda de fôlego no crescimento da economia brasileira; o Produto Interno Bruto – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – totalizou R$ 1,2 trilhão no período de janeiro a março; em relação ao primeiro trimestre de 2013, o PIB do País registrou expansão de 1,9%

Avanço foi em comparação com os três primeiros meses anteriores, segundo o IBGE; resultado mostra perda de fôlego no crescimento da economia brasileira; o Produto Interno Bruto – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – totalizou R$ 1,2 trilhão no período de janeiro a março; em relação ao primeiro trimestre de 2013, o PIB do País registrou expansão de 1,9%
Avanço foi em comparação com os três primeiros meses anteriores, segundo o IBGE; resultado mostra perda de fôlego no crescimento da economia brasileira; o Produto Interno Bruto – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – totalizou R$ 1,2 trilhão no período de janeiro a março; em relação ao primeiro trimestre de 2013, o PIB do País registrou expansão de 1,9% (Foto: Gisele Federicce)


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247, com Reuters - A economia brasileira cresceu 0,2 por cento no primeiro trimestre de 2014, na comparação com os três meses anteriores, mostrando perda de fôlego no início deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Em relação ao primeiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou expansão de 1,9 por cento.

O PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – totalizou R$ 1,2 trilhão no período de janeiro a março.

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A mediana de previsões de analistas consultados pela Reuters apontava para crescimento de 0,2 por cento do PIB entre janeiro e março passados sobre o quarto trimestre de 2013, com as projeções variando de queda de 0,2 por cento a alta de 0,6 por cento.

Sobre um ano antes, a mediana indicava expansão de 2,1 por cento no primeiro trimestre, numa faixa de alta de 1,4 a 2,5 por cento.

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(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Felipe Pontes; Texto de Patrícia Duarte)

Produção agropecuária é destaque no PIB do primeiro trimestre

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Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

A agropecuária teve crescimento de 3,6% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, sendo o setor produtivo com maior destaque na economia brasileira no período. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado pode ser explicado pela produção maior de soja, arroz e algodão no período.

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A soja, mesmo com perda de produtividade devido à estiagem, deve fechar o ano com crescimento de 6,3% na produção. O arroz e o algodão também devem registrar aumento de produção.

Outros setores da economia que se destacaram foram a produção e distribuição de eletricidade, gás e água (1,4%), intermediação financeira, previdência complementar e serviços relacionados (1,2%), atividades imobiliárias e aluguel (0,9%), transporte, armazenagem e correio (0,8%) e indústria extrativa mineral (0,5%).

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Por outro lado, tiveram queda setores como os serviços de informação (-5,2%), construção civil (-2,3%), indústria da transformação (-0,8%) e outros serviços (-0,7%).

Queda nos investimentos contribui para PIB de 0,2%

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Com uma queda de 2,1% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre de 2013, os investimentos foram o fator da demanda que mais contribuiu para evitar um crescimento maior do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Segundo dados divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB teve um crescimento de 0,2%, considerado pequeno pela entidade.

"No ano passado, os investimentos foram o grande contribuinte para o crescimento, junto com o consumo das famílias. Nesse início de ano, já vemos a conjugação de três fatores que fizeram com que o investimento caísse no primeiro trimestre, que foram as quedas das importações de bens de capital, da construção civil, em especial, a parte de infraestrutura, e também da produção interna de bens de capital", disse a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

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A queda nos investimentos, de 2,1%, foi a maior desde o primeiro trimestre de 2012, quando havia sido observado um recuo de 2,2%. Também contribuiu para o baixo crescimento do PIB a queda de 0,1% do consumo das famílias – primeira redução desde o terceiro trimestre de 2011 (-0,3%). O recuo ocorreu devido a um ritmo de crescimento menor na concessão de crédito por motivos como uma taxa básica de juros maior neste ano.

As exportações também tiveram redução no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último do ano passado: -3,3%. Ao mesmo tempo, as importações subiram 1,4%, o que também prejudicou o desempenho do PIB.

O único componente da demanda que registrou crescimento na comparação com o último trimestre de 2013 foi o consumo do governo, que aumentou 0,7% no primeiro. Segundo o IBGE, é comum em anos eleitorais os governos anteciparem gastos para o início do ano.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2013, os investimentos também tiveram queda de 2,1%. Já o consumo das famílias aumentou pelo 42ª vez consecutiva, ao registrar alta de 2,2%, devido a um crescimento de 4% da massa salarial real.

A taxa de investimento em relação ao PIB fechou o primeiro trimestre deste ano em 17,7%, o percentual mais baixo para o período desde 2009. Já a taxa de poupança bruta ficou com o percentual mais baixo da série histórica para primeiros trimestres, iniciada em 2000: 12,7%.

De acordo com o IBGE, com a taxa de poupança baixa, o país está recorrendo ao financiamento externo para investimentos. A necessidade de financiamento externo ficou em R$ 66,2 bilhões no primeiro trimestre, ou seja, R$ 10,3 bilhões a mais do que no mesmo período de 2013.

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