BC: déficit primário reflete perda de ritmo da atividade econômica

Além disso, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, citou as desonerações feitas pelo governo, que reduziram a arrecadação do governo, para explicar o resultado das contas públicas; ele também argumentou que os gastos do governo com investimentos, com crescimento de 21,3% de janeiro a julho, influenciaram o resultado primário

Além disso, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, citou as desonerações feitas pelo governo, que reduziram a arrecadação do governo, para explicar o resultado das contas públicas; ele também argumentou que os gastos do governo com investimentos, com crescimento de 21,3% de janeiro a julho, influenciaram o resultado primário
Além disso, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, citou as desonerações feitas pelo governo, que reduziram a arrecadação do governo, para explicar o resultado das contas públicas; ele também argumentou que os gastos do governo com investimentos, com crescimento de 21,3% de janeiro a julho, influenciaram o resultado primário (Foto: Gisele Federicce)


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Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil

Os resultados primários das contas públicas, ao longo deste ano, refletem a perda de ritmo da atividade econômica, segundo avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel.

Hoje, o BC informou que o setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – apresentou déficit primário de R$ 4,715 bilhões, em julho. Esse foi o terceiro déficit primário consecutivo. Em junho, o resultado negativo ficou em R$ 2,1 bilhões e em maio, em R$ 11,046 bilhões. O resultado do mês passado foi o pior para julho na série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001.

Em 12 meses encerrados em julho, o superávit primário do setor público ficou em R$ 61,526 bilhões, o corresponde a 1,22% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Esse resultado em relação ao PIB é o pior desde outubro de 2009, quando foi registrado 0,97%.

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O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Este ano, a meta para o o setor público é alcançar 1,9% do PIB. "A meta do ano com esses déficits nos últimos três meses ficou mais distante. Exigirá um esforço maior do governo nos últimos cinco meses do ano", disse Maciel.

Além do ritmo menor da atividade econômica, Maciel citou as desonerações feitas pelo governo, que reduziram a arrecadação do governo, para explicar o resultado das contas públicas. Maciel também argumentou que os gastos do governo com investimentos, com crescimento de 21,3% de janeiro a julho, influenciaram o resultado primário.

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Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB teve queda de 0,6% no segundo trimestre de 2014, em relação aos primeiros três meses do ano. O valor ficou em R$ 1,27 trilhão.

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