Marcelo Odebrecht: tentar influenciar o governo é obrigação
"Sendo legítimo e transparente, não vejo nada de mais em defender pontos que muitas vezes a gente conhece melhor do que qualquer um", diz empresário, sócio e presidente do grupo Odebrecht, uma das maiores empreiteiras do País
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247 – Tema polêmico entre empresários, a influência desse grupo no governo federal é vista como algo natural e até necessário por Marcelo Odebrecht, um dos maiores empresários do País e presidente do grupo que leva seu nome.
"Sendo legítimo e transparente, não vejo nada de mais em defender pontos que muitas vezes a gente conhece melhor do que qualquer um", disse ele em entrevista ao jornalista David Friedlander, da Folha de S. Paulo (leia aqui).
Marcelo Odebrecht, cujas companhias têm muitos negócios com o setor público e foram umas das maiores doadoras a campanhas políticas, diz ser contra o fim do financiamento por empresas a candidatos, como pode decidir o STF em breve.
"Acho uma decisão equivocada. Financiamento de campanha é uma forma legítima e transparente de as empresas contribuírem com a democracia. Fica o registro de quem contribuiu e para quem foi a doação", opina ele. Segundo ele, "se você critica quem está doando às claras, acaba motivando as doações às escuras".
O empresário não quis falar de Marina Silva, mas disse achar que "existe um exagero nessa questão ambiental". Em sua avaliação, "há muita deficiência nos estudos ambientais feitos por várias empresas", às vezes intencionalmente, porque "querem atrasar determinado empreendimento e usam como desculpa a questão ambiental".
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