Eike tira sarro: 'voltar à classe média é baque gigantesco'

Em entrevista concedida após mais de um ano de silêncio e um dia depois da decisão da Justiça que determinou o bloqueio de seus bens, ex-bilionário indicou reconhecer que volta à classe média em que nasceu; "Nasci na classe média, e você voltar para isso é um negócio, sabe, é um baque gigantesco na família", disse; sobre as acusações de manipulação e insider trading, ele resumiu: "as ações não eram minhas. Eram de credores e eram para pagar as dívidas com eles"

Em entrevista concedida após mais de um ano de silêncio e um dia depois da decisão da Justiça que determinou o bloqueio de seus bens, ex-bilionário indicou reconhecer que volta à classe média em que nasceu; "Nasci na classe média, e você voltar para isso é um negócio, sabe, é um baque gigantesco na família", disse; sobre as acusações de manipulação e insider trading, ele resumiu: "as ações não eram minhas. Eram de credores e eram para pagar as dívidas com eles"
Em entrevista concedida após mais de um ano de silêncio e um dia depois da decisão da Justiça que determinou o bloqueio de seus bens, ex-bilionário indicou reconhecer que volta à classe média em que nasceu; "Nasci na classe média, e você voltar para isso é um negócio, sabe, é um baque gigantesco na família", disse; sobre as acusações de manipulação e insider trading, ele resumiu: "as ações não eram minhas. Eram de credores e eram para pagar as dívidas com eles" (Foto: Gisele Federicce)


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Por Rodrigo Tolotti Umpieres

SÃO PAULO - Após passar um tempo fora dos holofotes, o empresário Eike Batista voltou com tudo para o noticiário, mas desta vez para um cenário completamente diferente de quando surgiu. Ainda no final de semana, o Ministério Público pediu o bloqueio de até R$ 1,5 bilhão em bens do executivo, mas isso apenas destacou a decadência em que ele está neste momento, após chegar a ser o 7º homem mais rico do mundo.

Apesar do pedido bilionário de bloqueio de bens, a Justiça Federal informou hoje que "apenas" R$ 117,3 milhões foram realmente bloqueados, já que Eike não teria mais que isso em suas contas. Com isso, um próximo passo pode levar ao bloqueio de imóveis, aviões, carros e barcos, caso o empresário ainda tenha algum tipo de bem como esse.

A decisão de bloquear os bens de Eike ocorreu com o objetivo de assegurar o pagamento de indenização que ele possa ter causado a investidores com as ações da petrolífera OGX, hoje OGPar. Entre as denúncias sobre o executivo está a manipulação de preço das ações e uso de informação privilegiada, o chamada insider trading.

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Ontem, o advogado de Eike, Sérgio Bermudes, disse ao InfoMoney que o empresário, atualmente, só tem dinheiro para "despesas comuns". "Eike só tem dinheiro para despesas correntes, comuns, domésticas", explicou Bermudes, acrescentando que a cifra que Batista possui em suas contas é utilizada para o pagamento de gastos com a educação da família, alimentação e manutenção da casa. Nesta tarde, Bermudes voltou a destacar a situação e disse que em pelo menos uma conta "resta apenas R$ 1".

Nesta quarta-feira (17), o empresário concedeu uma entrevista para o jornal Folha de S. Paulo, onde ele afirmou que "voltar para a classe média é um baque gigantesco". Sobre as acusações de manipulação e insider trading, Eike resumiu a dizer que "as ações não eram minhas. Eram de credores e eram para pagar as dívidas com eles".

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Eike ainda falou que atualmente seu saldo é negativo em US$ 1 bilhão e, questionado em como iria quitar esse débito, afirmou que irá utilizar suas ações que, segundo ele, irão se valorizar. "Se uma das companhias subir três vezes, essa dívida vai cair... E aí com todas volta ao positivo", disse.

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