Meirelles ainda tem chances de levar a Fazenda

Presidente do Banco Central durante os oito anos do governo Lula, período marcado por inflação controlada, acúmulo de reservas internacionais, confiança em alta e forte crescimento econômico, Henrique Meirelles ainda tem chances de retornar ao governo; desta vez, no Ministério da Fazenda, com total autonomia; Meirelles é o candidato número 1 de Lula e de lideranças petistas que fazem parte do seu círculo mais próximo; a brincadeira que se faz entre os lulistas é que Meirelles representaria o "dólar a R$ 2", enquanto Aloizio Mercandante, outro potencial concorrente, o "dólar a R$ 3"; caso o escolhido seja Nelson Barbosa, a situação melhoraria, mas ainda com o "dólar a R$ 2,50"; presidente Dilma, que descansa em Aratu (BA), reflete sobre as alternativas

Presidente do Banco Central durante os oito anos do governo Lula, período marcado por inflação controlada, acúmulo de reservas internacionais, confiança em alta e forte crescimento econômico, Henrique Meirelles ainda tem chances de retornar ao governo; desta vez, no Ministério da Fazenda, com total autonomia; Meirelles é o candidato número 1 de Lula e de lideranças petistas que fazem parte do seu círculo mais próximo; a brincadeira que se faz entre os lulistas é que Meirelles representaria o "dólar a R$ 2", enquanto Aloizio Mercandante, outro potencial concorrente, o "dólar a R$ 3"; caso o escolhido seja Nelson Barbosa, a situação melhoraria, mas ainda com o "dólar a R$ 2,50"; presidente Dilma, que descansa em Aratu (BA), reflete sobre as alternativas
Presidente do Banco Central durante os oito anos do governo Lula, período marcado por inflação controlada, acúmulo de reservas internacionais, confiança em alta e forte crescimento econômico, Henrique Meirelles ainda tem chances de retornar ao governo; desta vez, no Ministério da Fazenda, com total autonomia; Meirelles é o candidato número 1 de Lula e de lideranças petistas que fazem parte do seu círculo mais próximo; a brincadeira que se faz entre os lulistas é que Meirelles representaria o "dólar a R$ 2", enquanto Aloizio Mercandante, outro potencial concorrente, o "dólar a R$ 3"; caso o escolhido seja Nelson Barbosa, a situação melhoraria, mas ainda com o "dólar a R$ 2,50"; presidente Dilma, que descansa em Aratu (BA), reflete sobre as alternativas (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A presidente Dilma Rousseff, que descansa em Aratu (BA), tem a possibilidade de real de mostrar ao País que se tornou uma pessoa mais leve, com maior capacidade para ouvir e dialogar. Caso a promessa se transforme em realidade, são reais as possibilidades de que Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, que tem o respeito e a admiração da classe empresarial, não apenas financeira, se torne o novo ministro da Fazenda, com total autonomia.

Meirelles é o candidato número 1 de ninguém menos que o ex-presidente Lula. Foi presidente do Banco Central durante os oito anos de seu governo – período de inflação baixa, forte crescimento, acúmulo de reservas internacionais, baixa volatilidade e alta confiança empresarial. Tem também o apoio de pessoas próximas ao ex-presidente, como o presidente do PT, Rui Falcão, e de outras forças que gravitam em torno do Institulo Lula, no bairro do Ipiranga. Por mais que correntes à esquerda do PT critiquem o retorno de Meirelles como uma "rendição de Dilma ao mercado", seria, na verdade, uma rendição da presidente aos desejos de seu antecessor e possível sucessor – uma que Lula pretende concorrer em 2018, num país menos polarizado e com a economia em ordem.

Nos círculos lulistas, a comparação que se faz é que, com Meirelles, o segundo governo Dilma daria um sinal positivo às forças econômicas. O que não é certeza com a eventual escolha de Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, que se tornou um dos ministros mais próximos da presidente Dilma. "Meirelles representa o dólar a R$ 2 e mais facilidade para enfrentar a inflação", diz um dirigente do PT. "Mercadante representa o dólar a R$ 3 e um cenário mais turbulento". Segundo ele, o caminho do meio seria representado por nomes como Nelson Barbosa, que melhorariam a relação com os agentes econômicos, mas não de forma tão expressiva. "O Nelson é mais do mesmo, dólar a R$ 2,50".

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Outros nomes que circularam no mercado, como o do presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e da Vale, Murilo Ferreira, parecem possibilidades boas, porém, menos concretas. Em ambos os casos, as posições que hoje ocupam oferecem tanto poder e melhores recompensas do que o Ministério da Fazenda. Embora Meirelles seja também presidente de um banco, o Original, do grupo JBS, ele, ao contrário de Trabuco e Ferreira, tem vocação pública e há tempos planeja maior exposição política.

Mercadante chegou a procurar lideranças do partido, como o presidente Rui Falcão, para ter aval à sua eventual nomeação. Foi advertido que não tem o apoio do PT para essa eventual mudança. "Você tem ambições eleitorais e o cenário exige ajustes e não está fácil", disse Rui. "Melhor ficar onde está". Ou seja: na Casa Civil, coordenando progamas e ações do governo.

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O que falta para a volta de Meirelles é convencer a presidente Dilma Rousseff. O argumento é que, com Meirelles, e a relação com os agentes econômicos e financeiros pacificada, ela terá mais tempo, mais energia e melhores condições para conferir novas marcas ao seu segundo mandado. Especialmente, o aprofundamento das políticas de igualdade, inclusão social e ampliação dos direitos civis – e sem ser criticada todos os dias nos cadernos de economia e em publicações internacionais. Além disso, evitaria problemas na economia, quando a prioridade atual parece ser recompor a paz na sua base de apoio político.

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