Cotado para Fazenda, Barbosa defende ajuste fiscal
Segundo o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa, mesmo que não ocorra elevação substancial do superávit primário em 2015 nem um crescimento muito rápido da economia, se houver estratégia crível de retomada do crescimento e estabilização, seria possível manter a nota do país; "Não é um resultado de um ano sozinho que define a manutenção ou não do grau de investimento"
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247 - O ex-secretário-executivo do ministério da Fazenda Nelson Barbosa defendeu nesta quinta-feira um ajuste fiscal gradual, ao longo de 2 a 3 anos.
Segundo ele, mesmo sem uma elevação substancial do superávit primário em 2015 nem um crescimento muito rápido da economia, se houver estratégia crível de retomada do crescimento e estabilização, com o compromisso de redução da dívida pública, seria possível manter o grau de investimento do Brasil.
"Declarações de algumas agências de classificação já manifestaram que avaliam a nota soberana no médio e longo prazos sobre a recuperação da economia e a trajetória da dívida pública. Não é um resultado de um ano sozinho que define a manutenção ou não do grau de investimento", disse em entrevista à Agência Estado (leia aqui).
Sondado para substituir Guido Mantega na Fazenda, Barbosa negou ontem que tenha sido convidado para a Pasta: "Não fui convidado ou sondado para nenhum cargo. Continuo na área de ensino e pesquisa da EESP-FGV e do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia). Portanto, não posso falar sobre algo que não existe", afirmou.
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