Ex-ministro defende privatização da Petrobras

Privatização da Petrobras seria melhor, mas população não iria aceitar, disse Maílson da Nóbrega, em palestra; "Cada sociedade tem os seus símbolos, como a BBC no Reino Unido, que também é de controle do governo", disse; segundo ele, pode demorar para que haja privatização da petrolífera, ou é possível que isso nunca aconteça, ressaltou; ex-ministro também declarou que "não há desastre maior na história brasileira" do que a situação que vive a empresa hoje

Privatização da Petrobras seria melhor, mas população não iria aceitar, disse Maílson da Nóbrega, em palestra; "Cada sociedade tem os seus símbolos, como a BBC no Reino Unido, que também é de controle do governo", disse; segundo ele, pode demorar para que haja privatização da petrolífera, ou é possível que isso nunca aconteça, ressaltou; ex-ministro também declarou que "não há desastre maior na história brasileira" do que a situação que vive a empresa hoje
Privatização da Petrobras seria melhor, mas população não iria aceitar, disse Maílson da Nóbrega, em palestra; "Cada sociedade tem os seus símbolos, como a BBC no Reino Unido, que também é de controle do governo", disse; segundo ele, pode demorar para que haja privatização da petrolífera, ou é possível que isso nunca aconteça, ressaltou; ex-ministro também declarou que "não há desastre maior na história brasileira" do que a situação que vive a empresa hoje (Foto: Gisele Federicce)


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Por Lara Rizério

SÃO PAULO - O ex-ministro Maílson da Nóbrega falou em palestra realizada no CIEE na última quinta-feira (29) sobre a corrupção na Petrobras (PETR3;PETR4) deflagrada na Operação Lava Jato e destacou que "não há desastre maior na história brasileira" do que a atual situação que vive a empresa.

E, antes da deflagração do esquema de corrupção, a Petrobras já sofria de diversos problemas, ressaltou, após o Brasil ter abandonado o regime de concessões e ir para o regime de partilhas no pré-sal, típico de regimes com instituições fracas, segundo ele.

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"A Petrobras foi vítima de um assalto sistêmico e lhe vai custar muito recuperar o prestígio que desfrutou no mercado de capitais", afirmou. Além disso, há outro problema, uma vez que há três processos de investigação nos EUA (class action, na SEC, e no Departamento de Justiça), o que pode render multas pesadíssimas de bilhões.

Por outro lado, ele se mostrou otimista, ao dizer que acredita plenamente na recuperação da Petrobras, por dois fatores: o quadro de funcionários da Petrobras, com engenheiros muito qualificados e também por conta das reservas petrolíferas.

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"Agora, a Petrobras precisa passar de um processo de desintoxicação". Sobre uma possível indicação de privatização, ele destacou que ela seria melhor do ponto de vista nacional, mas não será privatizada porque a população não aceita. "Cada sociedade tem os seus símbolos, como a BBC no Reino Unido, que também é de controle do governo". Pode demorar para que haja privatização da petrolífera, ou que isso nunca aconteça, ressaltou.

Contudo, destacou, não é porque é estatal que ela deve ser conduzida por políticos. "A Petrobras vai ter que sair do controle do Estado, com escolhas impessoais em seus quadros e, assim, ela tem tudo para se recuperar".

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Petrobras em queda O valor de mercado da Petrobras minguou em R$ 150 bilhões, ou 58%, quase à metade, desde outubro, data reiteradamente relembrada pela presidente da empresa, Graça Foster. Naquele mês, a diretoria da empresa teve acesso aos depoimentos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, e descobriu que cada projeto liderado por ele foi superfaturado em 3%, propina paga ao ex-funcionário por um cartel de fornecedores também investigados na Operação Lava Jato.

O cenário foi ainda agravado na sexta-feira, depois que a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota da Petrobras de Baa2 para Baa3.

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A última semana foi marcada por baixas sucessivas do valor de mercado da petroleira. O auge ocorreu na quarta-feira, quando, por volta das 4h da madrugada, o mercado tomou conhecimento de que R$ 88,6 bilhões do patrimônio, de um total R$ 597 bilhões, estão mal dimensionados - a maioria, superestimado, assim como o corte da nota pela agência de classificação de risco Moody's.

(Com Agência Estado)

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