Diretor-geral da OMC: economia global está no limite

"As políticas fiscais estão no limite, já tivemos vários modelos de expansão econômica baseada em expansão das atividades do Estado, mas isso tem um limite. Do ponto de vista monetário, também estamos chegando a um limite. Vários bancos centrais estão adentrando o território de taxas negativas, títulos de governo têm taxa de rendimento próximo a zero...", afirma o embaixador brasileiro Roberto Azêvedo, que comanda a Organização Mundial do Comércio

"As políticas fiscais estão no limite, já tivemos vários modelos de expansão econômica baseada em expansão das atividades do Estado, mas isso tem um limite. Do ponto de vista monetário, também estamos chegando a um limite. Vários bancos centrais estão adentrando o território de taxas negativas, títulos de governo têm taxa de rendimento próximo a zero...", afirma o embaixador brasileiro Roberto Azêvedo, que comanda a Organização Mundial do Comércio
"As políticas fiscais estão no limite, já tivemos vários modelos de expansão econômica baseada em expansão das atividades do Estado, mas isso tem um limite. Do ponto de vista monetário, também estamos chegando a um limite. Vários bancos centrais estão adentrando o território de taxas negativas, títulos de governo têm taxa de rendimento próximo a zero...", afirma o embaixador brasileiro Roberto Azêvedo, que comanda a Organização Mundial do Comércio (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Em entrevista à jornalista Lucianne Carneiro, o embaixador Roberto Azêvedo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), traçou “um cenário não muito alentador” para a economia global.

"Estamos sim nos recuperando da crise de 2008, mas de maneira muito lenta. Nos últimos cinco anos, o crescimento médio mundial por ano foi em torno de 2,3%. Nos cinco anos que precederam a crise, era de 3,7%. Pior que isso é que as perspectivas não são muito boas para uma aceleração da retomada do crescimento mundial. Tem muitas coisas acontecendo, instabilidade geopolítica em quase todos os continentes, Oriente Médio, Europa, e parte da Ásia. Uma das maiores economias do mundo, a China, lidera uma transição de seu modelo de crescimento. Então é difícil saber de que maneira vamos conseguir retomar um crescimento mais vigoroso", diz ele.

Um dos grandes problemas, afirma Azêvedo, é a incapacidade de resposta dos governos. "As políticas fiscais estão no limite, já tivemos vários modelos de expansão econômica baseada em expansão das atividades do Estado, mas isso tem um limite. Do ponto de vista monetário, também estamos chegando a um limite. Vários bancos centrais estão adentrando o território de taxas negativas, títulos de governo têm taxa de rendimento próximo a zero... Todos os modelos tradicionais para revigorar a economia estão chegando ao limite e a economia mundial não está reagindo de maneira robusta. Tudo isso é muito preocupante. Precisamos ficar atentos a iniciativas e modelos que consigam dar um impulso de crescimento mais vigoroso."

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