Economia cai 3,8% em 2015, o ano da crise política

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 1,4% no quarto trimestre de 2015 sobre os três meses anteriores, fechando o ano passado com contração de 3,8%, pior resultado da série histórica iniciada em 1996, informou o IBGE nesta quinta-feira; sobre o quarto trimestre de 2014, o PIB despencou 5,9%, também o pior da série; 2015 foi o ano marcado pela crise política, protagonizada pela oposição de Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); juntos, os dois lideraram um movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e por votações que impediram a aprovação de medidas do ajuste fiscal, essencial para a recuperação do País

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 1,4% no quarto trimestre de 2015 sobre os três meses anteriores, fechando o ano passado com contração de 3,8%, pior resultado da série histórica iniciada em 1996, informou o IBGE nesta quinta-feira; sobre o quarto trimestre de 2014, o PIB despencou 5,9%, também o pior da série; 2015 foi o ano marcado pela crise política, protagonizada pela oposição de Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); juntos, os dois lideraram um movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e por votações que impediram a aprovação de medidas do ajuste fiscal, essencial para a recuperação do País
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 1,4% no quarto trimestre de 2015 sobre os três meses anteriores, fechando o ano passado com contração de 3,8%, pior resultado da série histórica iniciada em 1996, informou o IBGE nesta quinta-feira; sobre o quarto trimestre de 2014, o PIB despencou 5,9%, também o pior da série; 2015 foi o ano marcado pela crise política, protagonizada pela oposição de Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); juntos, os dois lideraram um movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e por votações que impediram a aprovação de medidas do ajuste fiscal, essencial para a recuperação do País (Foto: Gisele Federicce)


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247 - A economia brasileira caiu 3,8% em 2015, ano que foi marcado pela crise política no País. Desde a eleição presidencial, da qual a presidente Dilma Rousseff saiu vitoriosa, o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB-MG) protagonizou um movimento para tirar Dilma do poder e assumir a presidência, com a aliança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se tornará réu por corrupção e lavagem de dinheiro pela Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira 3.

Num gesto de vingança, após parlamentares do PT votarem por sua cassação no Conselho de Ética, Cunha aceitou, na Câmara, o pedido de impeachment apresentado pela oposição. Parlamentares liderados por Aécio Neves também atrapalharam votações a fim de impedir que fossem aprovadas medidas do ajuste fiscal, essencial para a recuperação econômica do País. O gesto foi criticado até mesmo por caciques do PSDB, que viram no partido uma tentativa de fazer oposição a qualquer custo, sem pensar no País.

Mais informações na reportagem da Agência Brasil:

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IBGE: PIB fecha 2015 com queda de 3,8%

Nielmar de Oliveira - O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – teve queda de 3,8% em 2015, a maior desde o início da série histórica atual, iniciada em 1996, na série sem ajuste sazonal.

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Os dados relativos ao fechamento da economia brasileira no ano passado foram divulgados hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), juntamente com o resultado do PIB do 4º trimestre do ano passado, que fechou com redução de 1,4% na série com ajuste sazonal na comparação com o trimestre anterior. Em valores correntes, o PIB fechou o ano passado em R$ 5,904 trilhões.

A retração da economia em 2015 reflete retrações em praticamente todos os setores da economia, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 14,1%

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Os dados divulgados hoje indicam também quedas significativas na Indústria (6,2% ) e nos serviços (2,7%). O único setor avaliado que registrou crescimento no período foi a agropecuária, com crescimento de 1,8%.

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