Alienado, Temer diz que não há crise no Brasil

À frente da maior depressão econômica da história do País, que já produziu mais de 13 milhões de desempregados, Michel Temer resolveu negar a existência de qualquer problema econômico no Brasil; ao chegar a Hamburgo, na Alemanha, para a reunião do G-20 nesta sexta, Temer declarou aos jornalistas: "Crise econômica no Brasil não existe. Vocês têm visto os últimos dados. Pode levantar os dados e você verá que estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio. Lá não existe crise econômica"

Temer
Temer (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Ignorando a maior recessão da história e o mais de 13 milhões de desempregados no período de seu governo, Michel Temer afirmou que não existe crise econômica no Brasil. A declaração foi feita na chegada do peemedebista a Hamburgo, na Alemanha, onde ele participa da cúpula do G-20.

"Crise econômica no Brasil não existe. Vocês têm visto os últimos dados. Pode levantar os dados e você verá que estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio. Lá não existe crise econômica."

Questionado sobre se a crise política não atrapalharia, ele negou com um gesto movendo o dedo indicador.

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No último dia 30, o IBGE divulgou que o desemprego no Brasil é de 13,3% e atinge 13,8 milhões de pessoas, dado considerado estável pelo instituto em comparação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2016, por outro lado, houve alta de 20,4%, com um adicional de 2,3 milhões de pessoas desocupadas.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, havia dito em Hamburgo no dia anterior que o governo manterá a previsão inicial de crescimento de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano.

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No fim de junho, durante evento em São Paulo, Meirelles chegou a dizer que a economia cresceria menos do que o esperado neste ano. Ele afirmou, na época, que a previsão de crescimento do PIB em 2017 seria "um pouco menor" que 0,5%.

Temer havia cancelado sua participação no G20, mas reavaliou a decisão na segunda-feira. O governo tenta, com sua visita, transmitir uma imagem de normalidade institucional, em meio à crise política.

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Temer não tem nenhuma reunião bilateral prevista com outro líder internacional, nem se reuniu em Berlim com a chanceler alemã, Angela Merkel, algo que estava inicialmente planejado.

As informações são de reportagem de Diogo Bercito na Folha de S.Paulo.

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