Palocci acusa Mantega de vender informações aos bancos

O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que está preso em Curitiba e negocia um acordo de delação premiada, acusou seu sucessor no cargo, Guido Mantega, de montar uma central para venda de informações a instituições financeiras, antecipando movimentos nos juros, no câmbio e em medidas provisórias de interesse do setor; Mantega rebateu, dizendo que sua gestão, mais desenvolvimentista, era frequentemente criticada pelos bancos, que tinham em Palocci um interlocutor principal; já condenado a mais de 12 anos de prisão, Palocci busca uma saída e pode implicar também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua delação

Palocci e Mantega
Palocci e Mantega (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, que está preso em Curitiba e negocia um acordo de delação premiada, acusou seu sucessor no cargo, Guido Mantega, de montar uma central para venda de informações a instituições financeiras, antecipando movimentos nos juros, no câmbio e em medidas provisórias de interesse do setor.

As informações são de Marina Dias, Daniela Lima e Mônica Bergamo, em reportagem publicada na Folha.

"Nas negociações para fechar um acordo de colaboração premiada, o ex-ministro Antonio Palocci sustenta que seu sucessor na Fazenda, Guido Mantega, montou uma espécie de central de venda de informações para o setor financeiro durante os governos petistas. A sede seria o prédio do Ministério da Fazenda em São Paulo, na avenida Paulista, onde Mantega costumava despachar às sextas-feiras", diz o texto. "Palocci implica o sucessor em um suposto esquema de repasse de informações privilegiadas. Segundo ele, Mantega antecipava dados a respeito de juros e edição de medidas provisórias, por exemplo, que eram de interesse de bancos, em troca de apoio ao PT."

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Mantega rebateu, dizendo que sua gestão, mais desenvolvimentista, era frequentemente criticada pelos bancos, que tinham em Palocci um interlocutor principal.

Já condenado a mais de 12 anos de prisão, Palocci busca uma saída e pode implicar também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua delação.

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