Serviços têm 4ª queda seguida e encolhe 0,8% em outubro

Volume de serviços do Brasil registrou queda de 0,8% na comparação com setembro, informou o IBGE nesta sexta-feira, 15, pior do que as perdas de 0,3% vistas em setembro; na comparação com o mesmo mês de 2016, o setor recuou 0,3%; "Está difícil de os serviços engrenarem. É preciso ritmo mais forte de contratações da indústria e dos governos para conseguir avançar", explicou o economista do IBGE Roberto Saldanha

Restaurante no centro de Belo Horizonte. 11/04/2014 REUTERS/Washington Alves
Restaurante no centro de Belo Horizonte. 11/04/2014 REUTERS/Washington Alves (Foto: Paulo Emílio)


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RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O volume de serviços do Brasil recuou pelo quarto mês seguido em outubro e acima do esperado, pressionado principalmente pelas atividades prestadas às famílias, mostrando que o setor ainda enfrenta dificuldades para se recuperar diante da retomada gradual da economia do país.

Em outubro, o volume de serviços registrou queda de 0,8 por cento na comparação com setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, pior do que as perdas de 0,3 por cento vistas em setembro e da expectativa em pesquisa da Reuters de taxa negativa de 0,4 por cento.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor recuou 0,3 por cento, contra expectativa de queda de 0,8 por cento.

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"Está difícil de os serviços engrenarem. É preciso ritmo mais forte de contratações da indústria e dos governos para conseguir avançar", explicou o economista do IBGE Roberto Saldanha.

Entre as categorias analisadas, o volume dos serviços prestados às famílias recuou 2,3 por cento no mês passado, depois de ter crescido quase 6 por cento em setembro, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram queda de 1,3 por cento.

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Apenas a atividade de serviços de informação e comunicação cresceu em outubro, a 0,3 por cento, sobre setembro.

No terceiro trimestre, o setor de serviços cresceu 0,6 por cento sobre os três meses anteriores, de acordo com os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo IBGE.

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"A economia também tem que crescer de forma mais robusta e de maneira mais espalhada para ajudar o setor de serviços, que demora a reagir", completou Saldanha.

O cenário é de inflação e juros baixos no país, além de melhora do emprego, o que incentiva o consumo, porém a confiança do setor de serviços medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou em novembro devido à piora na percepção sobre a situação atual.

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