Bancos terão juros menores e parcelamento para quem está no cheque especial
Bancos passarão em julho a ofertar aos usuários do cheque especial uma opção de linha de crédito com juros mais baixos, disse o presidente da Febraban, Murilo Portuga; parcelamento do saldo devedor será oferecido para clientes que tenham utilizado o cheque especial por 30 dias consecutivos, com uso de mais de 15% do limite disponível, afirmou Portugal; segundo o Banco Central, estoque de crédito no cheque especial era de R$ 24,3 bilhões em janeiro, representando 1,5% do total das operações com pessoas físicas e 0,8 % do saldo das operações do Sistema Financeiro Nacional.
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Reuters - Os bancos passarão em julho a ofertar aos usuários do cheque especial uma opção de linha de crédito com juros mais baixos, disse nesta terça-feira o presidente da associação que representa o setor bancário, Febraban, Murilo Portugal.
O parcelamento do saldo devedor será oferecido para clientes que tenham utilizado o cheque especial por 30 dias consecutivos, com uso de mais de 15 por cento do limite disponível, afirmou Portugal.
Questionado sobre a taxa de juros do novo produto, Portugal disse que cada instituição estabelecerá a cobrança, mas que ela precisará ser mais baixa, conforme normas fechadas pelos bancos para a autorregulação do produto.
Dados do Banco Central mostram que o estoque de crédito no cheque especial era de 24,3 bilhões de reais em janeiro, representando 1,5 por cento do total das operações com pessoas físicas e 0,8 por cento do saldo das operações do Sistema Financeiro Nacional. Se comparado com o volume total de operações com recursos livres, o cheque especial representa 2,8 por cento dessas operações, afirmou a Febraban.
Portugal disse que sempre que o cliente entrar no cheque especial, ele receberá um alerta. Depois de 30 dias consecutivos de uso, com mais de 15 por cento do limite, haverá uma oferta de parcelamento. Se o consumidor não aceitar e continuar no cheque especial, uma nova oferta será feita depois de 30 dias.
A expectativa, segundo Portugal, é que haja uma redução dos juros cobrados no cheque especial.
Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a autoridade monetária não está satisfeita com a velocidade de queda dos juros e spreads e que quer maior rapidez na redução. Desde o ano passado, o BC tem atuado junto ao mercado financeiro para redução dos spreads como forma de ajudar a recuperação da economia.
Por Carolina Mandl
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