PF desarticula organização suspeita de desviar R$ 300 milhões em créditos tributários

Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a segunda fase de operação com o objetivo de desarticular um grupo criminoso suspeito de desviar e comercializar mais de 300 milhões de reais em créditos tributários, com o envolvimento de uma analista tributária da Receita Federal em São Paulo, informou a PF; foram expedidos 6 mandados de prisão e 5 de busca e apreensão a serem cumpridos nos municípios de São Paulo e Bragança Paulista (SP) como parte da segunda fase da operação Manigância

Viatura da Polícia Federal, no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes
Viatura da Polícia Federal, no Rio de Janeiro 28/07/2015 REUTERS/Sergio Moraes (Foto: Aquiles Lins)


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(Reuters) - A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a segunda fase de operação com o objetivo de desarticular um grupo criminoso suspeito de desviar e comercializar mais de 300 milhões de reais em créditos tributários, com o envolvimento de uma analista tributária da Receita Federal em São Paulo, informou a PF.

Foram expedidos 6 mandados de prisão e 5 de busca e apreensão a serem cumpridos nos municípios de São Paulo e Bragança Paulista (SP) como parte da segunda fase da operação Manigância. Na fase anterior, deflagrada no mês passado, a PF já havia cumprido 4 mandados de prisão.

Segundo a PF, o inquérito policial foi aberto em dezembro de 2016 após denúncia da Receita Federal sobre possíveis crimes cometidos por parte de uma servidora do órgão.

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"Ao longo da investigação, apurou-se que a servidora teria promovido alterações nos sistemas de informação da Receita Federal para modificar a titularidade de créditos tributários legítimos em benefício de outras empresas", disse a PF em nota

"O esquema funcionava da seguinte maneira: créditos lícitos de grandes contribuintes eram selecionados e desviados pelos criminosos, incluindo um falso auditor fiscal, em favor de empresas intermediárias geridas pelos mesmos criminosos. Em seguida, após a captação de possíveis interessados, os créditos eram vendidos fraudulentamente e transferidos aos beneficiários finais da fraude por meio de pedido eletrônico de compensação e restituição", acrescentou.

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