Dólar sobe e encosta em R$ 3,70 com exterior

Após abrir em queda reagindo à manutenção da Selic em 6,50 por cento pelo Banco Central, o dólar voltou a sucumbir à cena externa e firmou trajetória de alta nesta quinta-feira, já encostando no patamar de R$ 3,70, o maior em pouco mais de dois anos; no cenário internacional, o dólar subia ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca

Após abrir em queda reagindo à manutenção da Selic em 6,50 por cento pelo Banco Central, o dólar voltou a sucumbir à cena externa e firmou trajetória de alta nesta quinta-feira, já encostando no patamar de R$ 3,70, o maior em pouco mais de dois anos; no cenário internacional, o dólar subia ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca
Após abrir em queda reagindo à manutenção da Selic em 6,50 por cento pelo Banco Central, o dólar voltou a sucumbir à cena externa e firmou trajetória de alta nesta quinta-feira, já encostando no patamar de R$ 3,70, o maior em pouco mais de dois anos; no cenário internacional, o dólar subia ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca (Foto: Leonardo Lucena)


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SÃO PAULO (Reuters) - Após abrir em queda reagindo à manutenção da Selic em 6,50 por cento pelo Banco Central, o dólar voltou a sucumbir à cena externa e firmou trajetória de alta nesta quinta-feira, já encostando no patamar de 3,70 reais, o maior em pouco mais de dois anos.

Às 12:22, o dólar avançava 0,34 por cento, a 3,6909 reais na venda, depois de acumular valorização de 3,71 por cento em quatro pregões seguidos.

Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a 3,6974 reais, maior patamar intradia desde abril de 2016. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,35 por cento.

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“A decisão do BC foi acertada, mas o dólar está com a dinâmica das moedas lá fora”, comentou o analista econômico da gestora Rio Gestão, Bernard Gonin.

No cenário internacional, o dólar subia ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca.

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O rendimento do Treasury dos Estados Unidos de 10 anos também subia e se mantinha acima do nível de 3 por cento nesta sessão. Os investidores têm reforçado suas apostas de mais altas de juros no país este ano, depois de dados firmes sobre a economia norte-americana.

Taxas mais elevadas na maior economia do mundo têm o potencial de atrair recursos aplicados hoje em praças financeiras consideradas de maior risco, como o Brasil.

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Por isso, pelo menos no início deste pregão, o dólar chegou a recuar, batendo 3,6438 reais na mínima. O BC surpreendeu na noite passada ao manter a Selic em 6,50 por cento ao ano, contrariando as apostas majoritárias de novo corte de 0,25 ponto percentual.

Assim, o diferencial de juros com os Estados Unidos pode não ficar tão pequeno, mantendo os ativos brasileiros com rendimento que possa continuar atraindo investidores.

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Mas o movimento durou pouco. Para Gonin, a manutenção da Selic pode não ser suficiente para segurar os recursos aplicados no Brasil diante da perspectiva de alta de juros mais firme este ano nos Estados Unidos.

O BC vendeu a oferta integral de até 4.225 de swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de junho. Dessa forma, já rolou 3,96 bilhões de dólares do total de 5,650 bilhões de dólares que vencem mês que vem.

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Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, o BC terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.

A autoridade já vendeu 5 mil novos contratos de swap, totalizando 1 bilhão de dólares em quatro dias de leilões.

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Por Claudia Violante

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