Outra semana tensa na economia: fantasma da “saída Macri” apavora

A cada semana pior; uma segunda-feira (18) tensa na economia, com o fantasma da "saída Macri" rondando o Brasil: elevação de juros e crise cambial mesmo com liquidação das reservas nacionais. Por mais que o Banco Central esteja torrando as reservas brasileiras, o "mercado" (bancos, rentistas e especuladores em geral" continuam forçando o dólar para cima. Ás 16h30 a moeda americana estava cotada a R$ 3,75, com alta de 0,57% e a Bolsa voltava a cair: 0,99%

A cada semana pior; uma segunda-feira (18) tensa na economia, com o fantasma da "saída Macri" rondando o Brasil: elevação de juros e crise cambial mesmo com liquidação das reservas nacionais. Por mais que o Banco Central esteja torrando as reservas brasileiras, o "mercado" (bancos, rentistas e especuladores em geral" continuam forçando o dólar para cima. Ás 16h30 a moeda americana estava cotada a R$ 3,75, com alta de 0,57% e a Bolsa voltava a cair: 0,99%
A cada semana pior; uma segunda-feira (18) tensa na economia, com o fantasma da "saída Macri" rondando o Brasil: elevação de juros e crise cambial mesmo com liquidação das reservas nacionais. Por mais que o Banco Central esteja torrando as reservas brasileiras, o "mercado" (bancos, rentistas e especuladores em geral" continuam forçando o dólar para cima. Ás 16h30 a moeda americana estava cotada a R$ 3,75, com alta de 0,57% e a Bolsa voltava a cair: 0,99% (Foto: Mauro Lopes)


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247 com InfoMoney - A cada semana pior. Uma segunda-feira (18) tensa na economia, com o fantasma da "saída Macri" rondando o Brasil: elevação de juros e crise cambial, mesmo com liquidação das reservas nacionais. Por mais que o Banco Central esteja torrando as reservas brasileiras, o "mercado" (bancos, rentistas e especuladores em geral" continuam forçando o dólar para cima. A moeda americana subiu forte todo o dia, com o mercado ignorando a ação do Banco Central, e estava estava cotada às 16h30 a R$ 3,75, com alta de 0,57% e a Bolsa voltava a despencar quase um ponto percentual (0,99%).

Todos estão com os olhos voltador para a reunião do Copom que acontece na próxima quarta e define a taxa básica de juros. Segundo o InfoMoney, "com a recente disparada do dólar e o cenário econômico ainda fraco, o mercado passou a avaliar cada vez mais a chance do Banco Central elevar a Selic já nesta reunião. Pela precificação dos contratos de juros futuros, o mercado já dá como certa esta alta de 25 pontos-base, sendo que já existem analistas defendendo que o Copom suba os juros de forma mais acentuada agora."

Apesar de as estimativas "on the records" do mercado serem, em sua maioria, de manutenção da taxa Selic no atual patamar de 6,50% ao ano, há nervosismo em todo canto.

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Depois de haver torrado semana passada US$ 24,5 bilhões das reservas em swaps para tentar frear a alta do dólar, o Banco Central já sinalizou que vai queimar mais US# 10 bilhões em divisas esta semana. Só nesta segunda já foram mais US$ 1 bilhão, sem sucesso.  

Na última sexta, o dólar fechou em queda de 2,15%, aos R$ 3,730. O movimento de desaceleração da divisa americana frente o real se deu, principalmente, por causa da atuação do Banco Central (BC). Nesta manhã, o dólar chegou a perder força logo após os leilões mas retomou trajetória de alta.

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Com a queda das Bolsas e a alta do dólar, a percepção de risco dos investidores com relação ao Brasil - medida pelo contrato CDS, ou credit default swap, uma espécie de seguro contra o calote da dívida soberana - sobe e supera os 280 pontos, maior nível desde janeiro de 2017.

Se o cenário interno é terrível, o exterior também não ajuda. Como informa o InfoMoney, "Há um movimento de queda das bolsas internacionais diante dos receios de um aumento da tensão comercial entre EUA e China. Na última sexta-feira (15), os EUA anunciaram a imposição de tarifas de 25% sobre importações chinesas no valor de US$ 50 bilhões, sendo que as tarifas serão aplicadas em duas etapas. 'À luz do roubo de propriedade intelectual e tecnológica e outras práticas comerciais injustas, os EUA implementarão um imposto de 25% sobre US$ 50 bilhões de produtos da China que contenham tecnologias industrialmente significativas', afirmou a Casa Branca em comunicado. A primeira atingirá importações de US$ 34 bilhões e entrará em vigor no dia 6 de julho. Já a barreira sobre os restantes US$ 16 bilhões estará sujeita a uma revisão antes de começar a valer

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Em resposta, a China anunciou que será implementada taxa de 25% em bens norte-americanos, incluindo soja e veículos elétricos, que soma também US$ 34 bilhões e entrará em vigor na mesma data estipulada pelo governo dos EUA. O restante dos impostos entrará em vigor à medida que os EUA aplicarem suas restrições e serão destinados a bens, principalmente, do setor energético, como carvão, gás natural e petróleo. 'A China não quer se ver envolvida em uma guerra comercial, mas à luz dos míopes atos do lado norte-americano se vê forçada a adotar medidas firmes e decididas para responder', conforme comunicado do Ministério do Comércio chinês."

Leia a íntegra de InfoMoney aqui.

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