O Brasil tem 'uma Itália' de inadimplentes, aponta SPC

A cada dia que passa o povo tem uma notícia desanimadora sobre a economia; de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o total de brasileiros com dívidas em atraso chegou a 63,4 milhões em julho, quase equivalente à população da Itália; este é apenas um dado que marca o fracasso do governo Temer: segundo  IBGE, o País tem 13 milhões de desempregados, 3,1 milhões buscam empregos há mais de dois anos e 27,6 milhões integram a taxa de subutilização da força de trabalho; geração de empregos em 2018 não chegará nem à metade das previsões feitas no ano passado; o fato é: o golpe fracassou e o Brasil precisa de uma agenda com respaldo popular

O Brasil tem 'uma Itália' de inadimplentes, aponta SPC
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247 - A quantidade de notícias desanimadora sobre a economia parece não ter fim e o golpe deixar o País ladeira abaixo. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o total de brasileiros com dívidas em atraso chegou a 63,4 milhões milhões em julho, quase equivalente à população da Itália.

Economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti afirma que o número assusta, porque a série histórica mostrava uma melhora na inadimplência de março a setembro de 2017. Segundo ela, em geral, o comportamento dos endividados não muda conforme a renda. “As classes altas têm mais margem de manobra, mas, em grande parte das vezes, quanto mais ganha, mais gasta”, diz ela. O relato foi publicado no Estado de S. Paulo.

Os mais pobres ainda são os que mais devem, mas é entre as famílias de maior renda que a inadimplência tem resistido, apontou pesquisa recente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e (CNC). O percentual de famílias de menor renda com dívidas pendentes caiu de 29%, em julho do ano passado para 26,7%, agora. No caso das pessoas com renda superior a dez salários mínimos, o índice de inadimplentes 10,8%, contra 10,6% do mesmo mês do ano passado.

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O alto índice de inadimplentes é apenas um das estatísticas que mostram o fracasso do golpe. Economistas estimam que seriam criados até 1 milhão de novos postos de trabalho em 2018, mas o número foi cortado para menos da metade, entre 350 mil e 452 mil, de acordo com as novas projeções de cinco consultorias ouvidas pelo G1. Atualmente, o País tem 13 milhões de desempregados, de acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final do mês passado.

Na semana passada, o instituto também divulgou dados preocupantes: 3,1 milhões de brasileiros procuram emprego há mais de 2 anos, sendo maior número da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O dado é o equivalente a toda a população do Uruguai ou a toda a população de Brasília.

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Outro número apresentado pelo IBGE assusta: a taxa de subutilização da força de trabalho no Brasil encerrou o segundo trimestre do ano em 24,6%, o que representa 27,6 milhões de pessoas que se encontram desocupadas e subocupadas por insuficiência de horas, além da força de trabalho potencial. As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).

Sobre o PIB, depois de projeções apontando alta de quase 3% no PIB para este ano, as previsões atuais dão conta de que o crescimento será inferior a 2%. 

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O fato é que todas essas estatísticas somadas à PEC do Teto dos Gastos, que congela os investimentos públicos por 20 anos, dá uma certeza ao povo brasileiro: o golpe fracassou e é necessária uma agenda que retome o crescimento econômico, com geração de empregos e retomada dos direitos sociais.

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