Associação alemã alerta suas multinacionais: não invistam num Brasil fascista

Uma das principais entidades empresariais da Alemanha, a Associação de Acionistas Éticos da Alemanha, publicou um importante alerta a suas multinacionais: não repitam erros do passado, quando apoiaram a ditadura militar no Brasil, e não invistam em um Brasil fascista; é um recado claro também para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), comandada por Robson Andrade, que minimizou as posições de Jair Bolsonaro...

Associação alemã alerta suas multinacionais: não invistam num Brasil fascista
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247 - O crescimento da ameaça fascista no Brasil, representada pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), tem assustado a Europa. Um aviso importante foi dado pela Associação de Acionistas Éticos da Alemanha, uma entidade que cujos membros usam ações de empresas registradas no índice alemão de ações para incentivar as empresas a assumirem posições de direitos humanos e proteção ambiental. 

A organização classificou a candidatura de Bolsonaro como "fascista" e está exigindo que as empresas alemãs adotem uma posição mais firme contra a Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil, cujo presidente Robson Andrade, tem dado declarações de apoio à candidatura de Bolsonaro. 

O alerta foi publicado pela empresa pública de informação alemã Deutsche Welle, uma das maiores da Europa. Em entrevista à DW, Christian Russau, membro do conselho da Associação de Acionistas Éticos da Alemanha alertou para os riscos da candidatura de Jair Bolsonaro.

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"É inacreditável: parece que os empresários estão preocupados apenas com negócios e lucros e sem interesse em valores democráticos e respeito pelas minorias. Não se deve tratar levemente a democracia e a ditadura; Ninguém pode fingir que não viu nada e permitir que tais eventos aconteçam. Caso contrário, nos encontraremos de repente em uma era pré-fascista", afirmou. Russau lembrou que empresas alemãs apoiaram a ditadura militar brasileira e obtiveram altos lucros no período.  

A crise da democracia brasileira foi também na Alemanha, mas por conta da perseguição política ao ex-presidente Luiz INácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenções de voto, podendno vencer no primeiro, mas está tendo sua campanha censura pela mídia e pela Justiça Eleitoral, e pode ficar impedido de concorrer nas eleições. Nesta quinta-feira, 30, o líder do Partido Social-Democrata alemão (SPD) e ex-presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz visita Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba e reforça os holofotes ao mundo sobre a perseguição a Lula. 

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