Haddad está 'de boa' com o mercado

Depois de disparar nas pesquisas, o nome de Fernando Haddad (PT) vem sendo tratado com outros olhos pelo chamado mercado; candidato a presidência da república ungido por Lula, ele sempre esteve em alta com o padrinho político, a ponto de ser o indicado para chefiar a equipe econômica caso Lula pudesse ser candidato e eleito; agora, como cabeça de chapa, Haddad procura um não economista, de perfil moderado e independente, para o comando do Ministério da Fazenda caso vença em outubro

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247 - Depois de disparar nas pesquisas, o nome de Fernando Haddad (PT) vem sendo tratado com outros olhos pelo chamado mercado. Candidato a presidência da república ungido por Lula, ele sempre esteve em alta com o padrinho político, a ponto de ser o indicado para chefiar a equipe econômica caso Lula pudesse ser candidato e eleito. Agora, como cabeça de chapa, Haddad procura um não economista, de perfil moderado e independente, para o comando do Ministério da Fazenda caso vença em outubro.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca a leitura de Lula para a composição do governo, que deve prevalecer, uma vez que Fernando Haddad tem o mesmo perfil político: "a avaliação de Lula, compartilhada pelo seu herdeiro político, é que a pluralidade das escolas econômicas deve estar representada no governo, mas o ministro da Fazenda não pode ser muito atrelado a nenhuma delas. Agora candidato, Haddad procura sua alma gêmea". 

Haddad quer um nome com formação econômica, mas não um economista clássico. Quer alguém que seja pragmático e, ao mesmo tempo, flexível para resolver problemas sem se aprisionar a dogmas das escolas tradicionais, na corda bamba entre ortodoxos e heterodoxos.

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A matéria relembra a estrutura do governo FHC: "o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por exemplo, ficou identificado com os ortodoxos da PUC-Rio, que criaram o Plano Real em 1994. Já os heterodoxos ganharam destaque a partir da crise de 2008, durante os governos Lula e Dilma Rousseff".

E posiciona o que ela entende ser as pretensões de Haddad: "a ideia de Haddad é encontrar um perfil no meio deste caminho, que dialogue com as diferentes linhas econômicas, mas também com o empresariado e os investidores". 

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Na experiência como prefeito de São Paulo, Fernando Haddad escolheu Marcos Cruz, forjado na cultura empresarial de Jorge Paulo Lemann, para assumir sua Secretaria de Finanças, e Leda Paulani, heterodoxa formada na USP, para a Secretaria de Planejamento. Quem o conhece o candidato ao planalto, diz que esse é o resumo de Haddad e que o exemplo de perfis pode ser replicado no Planalto.

A reportagem ainda destaca que "nas últimas semanas, o candidato tem conversado com economistas fora do espectro político do PT e mais alinhados ao pensamento pró-mercado, como Samuel Pessôa e Marcos Lisboa, mas também coordenou o programa de governo petista, considerado radical por investidores". 

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