Bolsonaro deve acabar com política de valorização do salário mínimo

Secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que deverá permanecer à frente do cargo no governo de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu o fim da atual política de valorização do salário mínimo como um das medidas adicionais necessárias para complementar o ajuste fiscal; "Eventualmente será necessário rever a política do salário mínimo. Se ele continuar crescendo, a gente tem que ver como financiar isso", disse; para ele, atual política de valorização do salário mínimo, uma das políticas mais reconhecida dos governos do PT, é errada, uma vez que aproxima este valor da renda média no Brasil

Bolsonaro deve acabar com política de valorização do salário mínimo
Bolsonaro deve acabar com política de valorização do salário mínimo (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que deverá permanecer à frente do cargo no governo de Jair Bolsonaro (PSL), defendeu o fim da atual política de valorização do salário mínimo como um das medidas adicionais necessárias para complementar o ajuste fiscal."Eventualmente será necessário rever a política do salário mínimo. Se ele continuar crescendo, a gente tem que ver como financiar isso", disse.

Para ele, atual política de valorização do salário mínimo é errada, uma vez que aproxima este valor da renda média no Brasil. "Quem tem produtividade maior precisa ganhar melhor, até como forma de reter trabalhadores", justificou. Ele também criticou a indexação do salário mínimo outros benefícios, como o Bolsa Família que, em sua visão, "é o programa mais bem focalizado e custa 0,5% do PIB".

Mansueto destacou, ainda, a necessidade de aprovação da reforma da Previdência para que o ajuste fiscal de fato aconteça. Segundo ele, o Brasil gasta atualmente com o pagamento de pensões e aposentadorias o mesmo que países ricos, como o Japão, e afirmou que não há espaço para uma redução da carga tributária.

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"Não vejo nenhum espaço para redução de carga tributária no Brasil nos próximos quatro anos. Acho que o grande desafio é reduzir a complexidade do sistema atual, que é excessivamente complexo", disse.

 

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