Indicado para o comando do BB também coloca tudo à venda

“A gente vai procurar ver internamente ao banco o que que já é possível fazer na linha de privatização, de redução do papel do Estado, mas isso ainda está muito prematuro para eu detalhar”, disse Rubem Novaes, escolhido por Paulo Guedes, a jornalistas

Indicado para o comando do BB também coloca tudo à venda
Indicado para o comando do BB também coloca tudo à venda (Foto: Reuters)


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BRASÍLIA (Reuters) - O economista Rubem Novaes, indicado para presidir o Banco do Brasil (BBAS3.SA) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira que pretende usar os mercados de capitais em processos de privatizações dentro da instituição financeira com máxima transparência quando estiver à frente do banco.

Novaes disse a jornalistas, em Brasília, que sua prioridade no momento é se informar ao máximo sobre as atividades e informações do banco e que pretende avaliar como reduzir a ação do Estado dentro do banco estatal.

“A gente vai procurar ver internamente ao banco o que que já é possível fazer na linha de privatização, de redução do papel do Estado, mas isso ainda está muito prematuro para eu detalhar”, disse Novaes a jornalistas.

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“Você vai procurar fazer primeiro operações que mobilizem o mercado de capitais, operações com o máximo de transparência possível”, acrescentou.

Novaes ressalvou, entretanto, que não existe “nenhuma decisão” de privatizar completamente o Banco do Brasil.

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“Aquela fase de privatização, que você direcionava venda para determinados compradores, você montava aqueles consórcios, isso está ultrapassado. Hoje a ideia é usar muito mais o mercado de capitais nas operações de privatizações, que não necessariamente serão a privatização total logo, você pode fazer isso em etapas”, disse. 

“Fazer IPOs e vender partes e numa segunda etapa, então partir para a privatização. Mas veja, eu ainda não sou presidente do Banco do Brasil, fica muito difícil sair falando do Banco do Brasil nesse momento.”

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Indagado sobre o fato de seu nome ter sido envolvido no escândalo envolvendo os bancos Marka e Fonte Cindam, em 1999, Novaes lembrou que foi denunciado pelo Ministério Público e tornou-se réu no caso, mas disse que posteriormente foi absolvido.

“Eu fui réu no processo, fui absolvido e não houve nem recurso do Ministério Público. Quer dizer, isso é um fato raro, você receber uma denúncia e o Ministério Público não recorrer na absolvição. Eu fui absolvido e o Ministério Público não recorreu. Isso é quase como se fosse um arrependimento pela denúncia”, afirmou Novaes.

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