CNT quer o fim da Justiça do Trabalho e pede a Bolsonaro extinção do TST

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) cobrou a fatura do apoio à campanha de Jair Bolsonaro (PSL) ao defender o fim da Justiça do Trabalho e pedir ao futuro governo que avalie extinguir o Tribunal Superior do Trabalho (TST); "É lamentável o que vem acontecendo no Tribunal Superior do Trabalho. No momento em que existe uma nova legislação trabalhista, que modernizou muito a relação patrão/empregado, mas o TST continua com suas súmulas antigas e que vem causando confusão na primeira instância, com decisões contrárias as novas leis trabalhistas, causando insegurança jurídica para os empresários", diz a nota da entidade

CNT quer o fim da Justiça do Trabalho e pede a Bolsonaro extinção do TST
CNT quer o fim da Justiça do Trabalho e pede a Bolsonaro extinção do TST (Foto: Waldemir Barreto)


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247 - A Confederação Nacional do Transporte (CNT) cobrou por meio de nota a fatura do apoio à campanha de Jair Bolsonaro (PSL) ao reforçar a sua pauta de reivindicações e defender o fim da Justiça do Trabalho e pedir ao futuro governo que avalie extinguir o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Clésio Andrade, presidente da entidade, endossa o discurso de Bolsonaro contra os direitos trabalhistas ao afirmar que a Justiça do Trabalho tem gerado insegurança jurídica ao não cumprir 'determinações da reforma trabalhista', que entrou em vigor em novembro do ano passado.

"É lamentável o que vem acontecendo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). No momento em que existe uma nova legislação trabalhista, que modernizou muito a relação patrão/empregado, mas o TST continua com suas súmulas antigas e que vem causando confusão na primeira instância, com decisões contrárias as novas leis trabalhistas, causando insegurança jurídica para os empresários", afirmou Clésio.

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Por violar uma série de princípios fundamentais dos direitos trabalhistas, a reforma tem sido criticada por magistrados que consideram a medida um retrocesso. Mas para o presidente da CNT, as atribuições do TST devem ser repassadas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, segundo ele, "tem uma visão mais ampla da sociedade brasileira".

Para os patrões, a Justiça do Trabalho é uma pedra no sapato para avançar no desmonte dos direitos trabalhistas. Bolsonaro já deixou claro que concorda com essa tese ao afirmar que o trabalhador terá que escolher entre mais direito e menos empregos, ou mais empregos e menos direitos.

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