Guedes quer empresas dando dinheiro para bancos na nova Previdência

O modelo de reforma da Previdência de Paulo Gueres, que segue o modelo chileno de capitalização, fará com que as empresas deixem de recolher suas contribuições para o Estado e passem a engordar o patrimônio dos fundos de capitalização privados, dos bancos; a ideia do momento do governo Bolsonaro é que as empresas contribuam com o equivalente a 8,5% do salário do trabalhador, contra os atuais 20%; os empregados também contribuiriam com uma parcela de 8,5%; os recursos deixam de entrar nos cofres públicos e iriam para os cofres dos bancos

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247 - O modelo de reforma da Previdência de Paulo Gueres, que segue o modelo chileno de capitalização, fará com que as empresas deixem de recolher suas contribuições para o Estado e passem a engordar o patrimônio dos fundos de capitalização privados, dos bancos. A ideia do momento do governo Bolsonaro é que as empresas contribuam com o equivalente a 8,5% do salário do trabalhador, contra os atuais 20%. Os empregados também contribuiriam com uma parcela de 8,5%. Os recursos deixam de entrar nos cofres públicos e passam a ser geridos pelas instituições financeiras, que deverão ver seus lucros crescerem em função das chamadas "taxas de administração".

A mudança em relação ao modelo chileno, segundo o qual as empresa não contribuem, vem na esteira de críticas relacionadas à perda de renda dos trabalhadores do país vizinho com a aposentadoria por meio da capitalização. Ali, cerca de 60% dos trabalhadores chilenos não consegue o benefício, que corresponde a US$ 226 e fica bem abaixo do salário mínimo que equivale a cerca de US$ 420. Os fundos de pensão que administram o sistema de previdência capitalizada, todos estrangeiros, controlam um montante correspondente a 80% do PIB do país. Também não há contribuição por parte do Estado ou dos empregadores.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o governo pretende discutir o assunto em uma reunião marcada para esta quinta-feira (31) na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Além do modelo de capitalização da Previdência, o encontro também deverá discutir outros pontos como a o fim d pagamento integral de pensão por morte, o pagamento de pensão em um valor inferior ao salário mínimo e a desvinculação dos benefícios assistenciais do salário mínimo.

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