Para diretor geral, Brasil ainda tem status especial na OMC
O brasileiro Roberto Azevêdo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, disse na última quarta-feira (21) que não entendeu que o Brasil abriu mão do status de país emergente; sendo assim, não deixa de receber o tratamento especial que a OMC dá a esse grupo de países
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247 - O brasileiro Roberto Azevêdo, diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, disse na última quarta-feira (21) que não entendeu que o Brasil abriu mão do status de país emergente. Sendo assim, não deixa de receber o tratamento especial que a OMC dá a esse grupo de países.
Os governo dos Estados Unidos fez essa exigência durante a visita de Jair Bolsonaro na semana passada, como moeda de troca para apoiar a candidatura do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Azevêdo, o que o Brasil aceitou foi "abrir mão de usar alguns espaços daqui pra frente". É a interpretação que o diretor geral da OMC faz do comunicado oficial da visita.
Em declarações à revista Globo Rural, Azevêdo disse que os detalhes do acordo "têm que ser respondidos pelo governo brasileiro" .
O diretor-geral da OMC defendeu também que o Brasil deve buscar outras oportunidades de comércio "de forma pragmática", em acordos com outros países, "onde quer que elas se apresentem". E ressaltou o papel da OMC. Sem ela, haveria uma "lei da selva" no comércio mundial e todos perderiam, "mesmo os que pensam estar no topo da cadeia alimentar".
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