Equipe econômica ainda não mostrou a que veio, diz professor da FGV

Para o economista e professor da FGV Claúdio Considera a economia brasileira está em compasso de espera e apesar da expectativa criada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro  nenhuma mudança efetiva foi realizada até o momento; "A economia mostra certo descrédito no que diz respeito a política econômica. Ou a gente faz as reformas, ou vamos crescer de forma muito medíocre", disse em referência ao PIB que caiu 0,4% em fevereiro na comparação com janeiro e aos 13,1 milhões de desempregados registados no período

Equipe econômica ainda não mostrou a que veio, diz professor da FGV
Equipe econômica ainda não mostrou a que veio, diz professor da FGV (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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Sputnik - A economia brasileira está em compasso de espera. Apesar da expectativa criada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro (FGV), nenhuma mudança efetiva foi realizada até o momento. A avazliação é do economista e professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) Claúdio Considera.

Segundo o Monitor do PIB-FGV, o PIB brasileiro registrou queda de 0,4% em fevereiro na comparação com janeiro e ficou estagnado na comparação trimestral com o mesmo período de 2018.

Na comparação com fevereiro de 2018, contudo, o PIB de fevereiro deste ano aumentou 2,3%.

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Considera, que também é coordenador do projeto Monitor do PIB-FGV, acredita que o ritmo lento da retomada econômica do país é explicada em partes porque a equipe econômica de Bolsonaro ainda não se mostrou capaz de entregar as reformas econômicas que prometeu.

"A economia mostra certo descrédito no que diz respeito a política econômica. Ou a gente faz as reformas, ou vamos crescer de forma muito medíocre, como foram nos dois últimos anos."

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O professor da FGV acredita que o Brasil precisa da reforma da previdência e de privatizações e concessões para atrair investimentos estrangeiros. Apenas assim, diz Considera, será criado um "ciclo virtuoso com mais emprego, consumo e crescimento."
O ritmo de crescimento atual, diz o economista, é insuficiente para reduzir os altos índices de desemprego.

O Brasil tem 13,1 milhões de desempregados, segundo o IBGE.

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