Brasil abre 129.601 vagas de trabalho em abril

País registrou criação líquida de 129.601 vagas formais de emprego em abril, conforme o Caged divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, melhor resultado para mês desde 2013; há seis anos, foram abertos 196.913 postos; no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, foram abertas 313.835 vagas, ainda abaixo do saldo positivo de 336.855 postos de igual período do ano passado

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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou criação líquida de 129.601 vagas formais de emprego em abril, conforme Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia, melhor resultado para mês desde 2013.

Há seis anos, foram abertos 196.913 postos.

O dado também veio bem acima de pesquisa Reuters com analistas, que indicava abertura de 80.000 vagas em abril.

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Todos os oito setores pesquisados ficaram no azul no período, com destaque para o de serviços, com criação de 66.295 vagas formais.

A indústria da transformação abriu 20.479 empregos de carteira assinada, seguida pelo setores da construção civil (+14.067), agropecuária (+13.907) e comércio (+12.291) dentre os maiores destaques.

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Nas modalidades da reforma trabalhista, o Caged registrou 17.513 desligamentos mediante acordo entre patrões e empregados. Foram criados 5.422 vagas de trabalho intermitente e 2.827 de trabalho em regime de tempo parcial.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, foram abertas 313.835 vagas, ainda abaixo do saldo positivo de 336.855 postos de igual período do ano passado, conforme série com ajustes.

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Em meio à dificuldade para a economia ganhar tração, os dados relativos ao mercado de trabalho ainda apontam um quadro de desalento.

A taxa de desemprego no Brasil voltou a aumentar no primeiro trimestre, com o total de desempregados chegando a quase 13,4 milhões, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Ecoando a falta de ímpeto na economia, o governo revisou para baixo a alta esperada para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 a 1,6%. Antes, a perspectiva oficial era de elevação de 2,2%.

Economistas ouvidos pelo boletim Focus, do Banco Central, esperam um desempenho ainda pior, tendo cortado sua perspectiva pela 12ª semana seguida, a 1,24%.

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