Guedes ameaça que, sem crédito extra, governo pode dar calote em julho

Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a negociação para que o Congresso aprove uma autorização especial para um crédito suplementar de R$ 248, 9 bilhões "embananou de novo"; diante da resistência, a equipe econômica propôs reduzir o pedido de crédito suplementar para R$ 146,7 bilhões e, segundo Guedes, há risco de calote por parte do governo já a partir do dia 1 de julho

Guedes ameaça que, sem crédito extra, governo pode dar calote em julho
Guedes ameaça que, sem crédito extra, governo pode dar calote em julho (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a negociação para que o Congresso aprove uma autorização especial para um crédito suplementar de R$ 248, 9 bilhões "embananou de novo". Diante da resistência do Congresso, a equipe econômica propôs reduzir o pedido de crédito suplementar para R$ 146,7 bilhões e, segundo Guedes, há risco de calote por parte do governo já a partir do dia 1 de julho, caso o governo o governo não obtenha o valor solicitado.

Segundo a legislação, o governo só pode tomar empréstimos para pagar despesas correntes com autorização do poder Legislativo, caso contrário poderá quebrar a chamada "regra de ouro", que impede a emissão de títulos da dívida para pagar despesas correntes, e incorrer em crime de responsabilidade, o que pode levar a um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Este argumento foi utilizado para justificar o golpe que tirou a presidente Dilma Rousseff do poder em 2016. O descumprimento dessas regras fiscais foi o argumento usado para afastar a ex-presidente Dilma Rousseff.

Nesta terça-feira, segundo reportagem do Jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Economia encaminhou uma nota técnica para o deputado Hildo Rocha(MDB-MA), relator do crédito, sugerindo a redução no valor do crédito suplementar. "O embananamento é isso. Está todo mundo (pronto) para aprovar uma coisa e aí chega uma outra coisa. (O relator questiona) 'Vem cá, vocês querem esse ou querem aquele, qual vocês querem?'", tentou justificar Guedes.

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