Lava Jato pode acabar com obras da Odebrecht no exterior

Nos últimos 15 dias, Peru, Equador e Panamá anunciaram que irão realizar auditorias em contratos firmados com a empreiteira brasileira, investigada na Operação Lava Jato; além destes países, Itália, Suíça e Portugal investigam contratos celebrados com a Odebrecht; ONGs também denunciam irregularidades que teriam sido cometidas pela empresa em outros países, como Angola e República Dominicana; companhia nega acusações

Nos últimos 15 dias, Peru, Equador e Panamá anunciaram que irão realizar auditorias em contratos firmados com a empreiteira brasileira, investigada na Operação Lava Jato; além destes países, Itália, Suíça e Portugal investigam contratos celebrados com a Odebrecht; ONGs também denunciam irregularidades que teriam sido cometidas pela empresa em outros países, como Angola e República Dominicana; companhia nega acusações
Nos últimos 15 dias, Peru, Equador e Panamá anunciaram que irão realizar auditorias em contratos firmados com a empreiteira brasileira, investigada na Operação Lava Jato; além destes países, Itália, Suíça e Portugal investigam contratos celebrados com a Odebrecht; ONGs também denunciam irregularidades que teriam sido cometidas pela empresa em outros países, como Angola e República Dominicana; companhia nega acusações (Foto: Ana Pupulin)


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247 - As investigações da Operação Lava Jato podem colocar sob ameaça os negócios que a construtora Norberto Odebrecht, maior multinacional brasileira, mantém fora do país. Nos últimos 15 dias, Peru, Equador e Panamá anunciaram que irão realizar auditorias em contratos firmados com a empreiteira brasileira. Além destes países, Itália, Suíça e Portugal investigam contratos celebrados com a Odebrecht. ONGs também denunciam irregularidades que teriam sido cometidas pela empresa em outros países, como Angola e República Dominicana.

No dia 23 de junho, o Peru anunciou a realização de auditorias em cerca de 15 contratos, além de ter iniciado uma troca de informações junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), informa reportagem do Globo. Segundo o controlador peruano, Fuad Khoury Zarzar, diversas irregularidades teriam sido identificadas como a concessão das obras à Odebrecht "sem cumprir os requisitos legais e técnicos necessários pelo Sistema Nacional de Investimento Público", dentre outros problemas relacionados à qualidade do material empregado na realização das obras.

No Equador, a Controladoria Geral abriu investigações para apurar possíveis irregularidades em 14 contratos que Odebrecht mantém no país. A situação coloca em risco, também, a possibilidade da empreiteira brasileira participar da construção de um túnel do metrô de Quito com 22 quilômetros de extensão.

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No Panamá, foram abertas investigações em cima do contrato que a empresa mantém para a construção da linha 1 do metrô, que é feito de forma consorciada com a espanhola FCC. A Itália também apura a participação de Valter Lavitola, que já morou no Brasil e é suspeito de ser um operador de propinas no caso do metrô panamenho.

"Auditorias fazem parte do nosso negócio, e é comum que ocorram em grandes obras públicas. Mas o fato é que nossas obras são conquistadas em licitações internacionais e públicas, com a concorrência de empresas de várias nacionalidades. São contratos transparentes e regidos por nosso código de conduta e regras de compliance", disse o diretor financeiro da Odebrecht Engenharia e Construção, Marco Rabello.

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