Nacional-PAR perde, mas se classifica à final na Libertadores

O Nacional do Paraguay está classificado pela primeira vez na sua modesta história à final da Copa Libertadores da América. Depois de sofrer com uma pressão sufocante do Defensor Sporting-URU, jogando no Estádio Centenário, em Montevidéu, o time guarani foi derrotado por 1 a 0, mas mesmo assim comemorou a sua passagem inédita à decisão do torneio continental devido ao placar de 2 a 0 que aplicou no jogo de ida, em Assunção.

O Nacional do Paraguay está classificado pela primeira vez na sua modesta história à final da Copa Libertadores da América. Depois de sofrer com uma pressão sufocante do Defensor Sporting-URU, jogando no Estádio Centenário, em Montevidéu, o time guarani foi derrotado por 1 a 0, mas mesmo assim comemorou a sua passagem inédita à decisão do torneio continental devido ao placar de 2 a 0 que aplicou no jogo de ida, em Assunção.
O Nacional do Paraguay está classificado pela primeira vez na sua modesta história à final da Copa Libertadores da América. Depois de sofrer com uma pressão sufocante do Defensor Sporting-URU, jogando no Estádio Centenário, em Montevidéu, o time guarani foi derrotado por 1 a 0, mas mesmo assim comemorou a sua passagem inédita à decisão do torneio continental devido ao placar de 2 a 0 que aplicou no jogo de ida, em Assunção. (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Por Cauan Biscaia (FutNet)

O Nacional do Paraguay está classificado pela primeira vez na sua modesta história à final da Copa Libertadores da América. Depois de sofrer com uma pressão sufocante do Defensor Sporting-URU, jogando no Estádio Centenário, em Montevidéu, o time guarani foi derrotado por 1 a 0, mas mesmo assim comemorou a sua passagem inédita à decisão do torneio continental devido ao placar de 2 a 0 que aplicou no jogo de ida, em Assunção.

A partida foi marcada por muito atrito e excesso de vontade, privando a técnica na qualidade de jogo. No primeiro tempo, poucas chances de gol e escassas emoções, o que deixou a equipe paraguaia, com o zero a zero parcial, com um pé de alcançar o objetivo histórico. Destaque para o goleiro Ignáco Don, do Nacional, que interviu em duas bolas perigosas para manter o marcador fechado.

Na segunda etapa, o time uruguaio foi ao ataque com todas as forças, e conquistou um gol logo aos 9 minutos, com Adrián Luna, ingressado minutos antes. Como um rolo compressor, o Defensor exigiu muito da boa defesa paraguaia, e até acertou uma bola no travessão nos últimos minutos de jogo, mas no final teve que amargar a eliminação diante de 20 mil torcedores.

O Nacional aguarda a definição do outro finalista, que sairá do confronto entre Bolívar-BOL e San Lorenzo-ARG, nesta quarta-feira (30), na cidade de La Paz. Esta edição número 55 da Copa Libertadores terá um campeão inédito, seja qual for o classificado. 

O JOGO

Como já era esperado, o Defensor tomou a iniciativa da partida e correu atrás do gol logo no início para diminuir a diferença de dois gols que sofreu na partida de ida, em Assunção. Aos seis minutos, o brasileiro Felipe Gedóz cobrou uma falta cruzada que dificultou o goleiro Ignácio Don, colocando a bola para escanteio. Na cobrança do tiro esquinado, um bate-rebate na área quase acabou em gol de De Arrascaeta, mas a zaga paraguaia conseguiu aliviar a pressão no abafa.

O Nacional jogou com o regulamento debaixo do braço, e chegou a assustar o goleiro Martín Campaña com chutes de fora da área, todos em contra-ataques. Mas foi o time da casa que teve a chance mais clara, apenas aos 41 minutos, quando Gedóz descolou um lançamento fantástico para De Arrascaeta, entre dois zagueiros, tocar de cabeça quase à queima-roupa, porém, sem força e em cima do goleiro 'albo', que espalmou e manteve o zero a zero no placar para o segundo tempo.

Na etapa complementar, o técnico do Defensor, Fernando Curutchet, deu mais ofensividade à sua equipe ao tirar o meia Cardaccio para ingressar o atacante Adrián Luna. O predestinado talismã teve apenas nove minutos para consagrar a aposta do seu treinador. Depois de uma jogada pela direita, em que Fleurquin descobriu De Arrascaeta livre para cruzar, o meia-avançado uruguaio centrou a bola rasteira que Luna se antecipou ao goleiro na primeira trave para estufar as redes e dar nova esperança ao time lilás.

Nos minutos 23 e 24, Nicolás Olivera e Felipe Gedóz estiveram à milímetros de aumentar o marcador. Primeiro, Olivera chutou da entrada da área com força, fazendo a bola triscar a trave direito de Ignácio Don. Um minuto depois, o brasileiro Gedóz acertou um lindo chute de longa distância que carimbou a trave esquerda do arqueiro paraguaio, deixando a partida mais atraente para os instantes finais.

O tempo passava lentamente para o Nacional, que instalado na defesa, viu seu goleiro salvar duas vezes a meta e rezou para a bolas cruzadas não encontrarem algum pé ou cabeça de uruguaios. Tudo corria bem até o 47 minutos, quando depois de um cruzamento de De Arrascaeta, Herrera finalizou no travessão, a derradeira chance de levar o jogo para a decisão por pênaltis. Com muita catimba, os paraguaio esfriaram a partida com simulações de lesões, o que irritou os jogadores do Defensor, armando atritos e confuões.

Mas não havia mais tempo, e com o apito final do árbitro brasileiro Ricardo Marques, a equipe guarani celebrou muito um feito inédito e histórico, ao ter a chance de decidir pela primeira vez o torneio mais importante do continente americano. 

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